Pular para o conteúdo principal

POSTAGEM EM DESTAQUE

CANAL ARTE net : VÍDEO LA TÉCNICA DE CARAVAGGIO ( A TÉCNICA DE CARAVAGGIO)-YOU TUBE

VALE A PENA EO PÍNCEL ASSISTIR ESSE VÍDEO  E O CANAL  LINK LA TÉCNICA DE CARAVAGGIO https://www.youtube.com/watch?v=8SKcxNEaSx8&t=449s ARTE.net link:  https://www.youtube.com/@ARTEnet1 link:  https://youtube.com/@artenet1?si=rI5JJl7ftf8-Kje9

Literatura em língua francesa: 'Anatomia de uma queda' e as difíceis relações de poder num casal


 


#39 - Quinta-feira, 18 de abril de 2024
Podcast

Quatro paredes e uma janela

Fernanda Torres e Branca Vianna discutem as semelhanças entre Anatomia de uma queda e o caso Ana Mendieta e as difíceis relações de poder num casal

No 109º episódio do podcast 451 MHz, a atriz e escritora Fernanda Torres e Branca Vianna, apresentadora do Rádio Novelo Apresenta, conversam sobre Anatomia de uma queda, o filme da diretora Justine Triet vencedor do Oscar de melhor roteiro este ano. As semelhanças entre o enredo da ficção e a história da artista cubana Ana Mendieta — que morreu em 1985 ao cair da janela do apartamento do companheiro, o escultor Carl Andre — chamaram a atenção de alguns observadores mais atentos como Branca, que escreveu sobre o tema na Quatro Cinco Um de março



 

Carl Andre foi absolvido da acusação de causar a morte da mulher, assim como a protagonista do filme. Branca observa que, como o casal de Anatomia de uma queda, os dois haviam tido uma discussão sobre suas respectivas produções artísticas. 

“No caso da Ana Mendieta e do Carl Andre, a gente nunca tem como saber se isso é verdade ou não, mas ele diz que ela teria ficado muito chateada porque eles tiveram uma discussão de que ele era um artista mais exposto ao público do que ela, quer dizer, não um artista melhor, mas mais conhecido — que é mais ou menos a briga de Anatomia de uma queda. E por isso, ela teria se matado”, afirma.

Ouça a integra do episódio do 451 MHz no site

Leia também: Mais do que culpa ou inocência em Anatomia de uma queda, precisamos refletir sobre a dinâmica de poder em um casal heterossexual


(No topo da newsletter, cena do filme Anatomia de uma queda, de Justine Triet/Reprodução)

Memória

Para conhecer a obra de Maryse Condé

Escritora morta aos 90 anos deixou mais de trinta títulos, que tratam de temas como sexualidade, colonialismo e a diáspora africana

Morreu no último dia 2, aos 90 anos, Maryse Condé, escritora de Guadalupe, ilha francesa no Caribe, que deixou uma extensa obra, com cerca de trinta títulos entre romances, contos, ensaios e teatro. Condé sofria de um distúrbio neurológico degenerativo que havia afetado sua fala e visão e se recuperava de um acidente vascular cerebral. Mesmo assim, não deixou de publicar: os últimos livros foram ditados para o marido, o tradutor Richard Philcox.
 
O primeiro romance, Hérémakhonon, foi publicado em 1976, quando a escritora tinha 42 anos — e provocou a ira de líderes africanos, que mandaram destruir o livro que denunciava a corrupção nos países recém-independentes. Em 2018, recebeu o The New Academy Prize em literatura, o prêmio alternativo ao Nobel, suspenso aquele ano por um escândalo sexual. 
 

Condé passou a ser publicada só recentemente no Brasil, com a edição, pela Rosa dos Tempos, de três de suas obras: Eu, Tituba: bruxa negra de Salém (2019), O evangelho do novo mundo (2022) e O fabuloso e triste destino de Ivan e Ivana, em fevereiro deste ano. Também em 2022, a Bazar do Tempo publicou O coração que chora e que ri: contos verdadeiros da minha infância, no qual a autora narra sua infância e adolescência em Guadalupe e a descoberta de sua identidade negra em Paris, onde estudou na Sorbonne.
Listão
 
Romance, ‘colapsologia’ e história

Lançamentos incluem novo romance de Leïla Slimani e um ensaio sobre Maquiavel

Veja as novidades nas prateleiras de autoras e autores de língua francesa. 
 


 

Inspirado na própria história da escritora franco-marroquina, autora de Canção de ninar (Tusquets, 2018), O país dos outros (Intrínseca) é parte de uma trilogia que começa na década de 50 e segue até os anos 2000. Os livros contam a história de três gerações de uma mesma família, num contexto de colonização marcado por racismo e violência, contou Slimani em entrevista a Adriana Ferreira Silva para a Quatro Cinco Um
 


Uma análise interdisciplinar e crítica do fim das bases sobre as quais a vida humana está assentada hoje, Como tudo pode desmoronar: pequeno manual de colapsologia para uso das gerações presentes (Perspectiva), de Pablo Servigne e Raphaël Stevens procura apontar caminhos e iniciativas que já existem para um “mundo pós-carbono”. 
 

 
 

Publicado há cinquenta anos na França, O trabalho da obra de Maquiavel (Todavia), resultado da pesquisa de doutorado do professor de filosofia política Claude Lefort, inaugurou uma leitura inovadora de um dos fundadores da ciência política. O Maquiavel de Lefort está além do conselheiro do príncipe: é o pensador da divisão social, dos impasses da política e dos desafios da liberdade.

Veja mais lançamentos no listão da semana

(No altoLeïla Slimani/Philippe Matsas/Reprodução

Assine

A revista dos livros tem vários planos de assinaturas que ampliam a oferta de experiências de leitura da Quatro Cinco Um. 

Visite o nosso site e veja as opções!
assine@arevistadoslivros.com.br

Copyright © Associação Quatro Cinco Um, All rights reserved.

A revista Quatro Cinco Um é uma publicação da Associação Quatro Cinco Um, entidade sem fins lucrativos voltada para a difusão da cultura do livro, do pensamento crítico e das ciências. Diretores: Paulo Werneck e Humberto Werneck. Contribua com nossas atividades.
Clique aqui para escolher quais newsletters da Quatro Cinco Um quer receber ou deixar de receber.

Comentários