Pular para o conteúdo principal

POSTAGEM EM DESTAQUE

CANAL ARTE net : VÍDEO LA TÉCNICA DE CARAVAGGIO ( A TÉCNICA DE CARAVAGGIO)-YOU TUBE

VALE A PENA EO PÍNCEL ASSISTIR ESSE VÍDEO  E O CANAL  LINK LA TÉCNICA DE CARAVAGGIO https://www.youtube.com/watch?v=8SKcxNEaSx8&t=449s ARTE.net link:  https://www.youtube.com/@ARTEnet1 link:  https://youtube.com/@artenet1?si=rI5JJl7ftf8-Kje9

PELAS FRESTAS (THROUGH THE CRACKS):ANA VITÓRIA MUSSI, MÁRCIA XAVIER E MARIA LAET

 





Galeria Marilia RazukGaleria LumeCasa Triângulo e a plataforma Preview têm o prazer de anunciar 

PELAS FRESTAS (THROUGH THE CRACKS):
ANA VITÓRIA MUSSI, MÁRCIA XAVIER E MARIA LAET

CURADORIA/ CURATED BY CLÁUDIA CALIRMAN E GISELA GUEIROS

ABERTURA/ OPENING
QUI/ THU 03.02.2022, 12h-21h

EXPOSIÇÃO/ EXHIBITION   
04.02.2022 - 12.02.2022

GALERIA MARILIA RAZUK   
Rua Jerônimo da Veiga, 131 - Itaim Bibi, São Paulo
Sério Negativo, "Pelas Frestas", 1972/2012 
porta-negativos e negativos / film negative holders and film negatives 
640.0 x 120.0 cm (252.0 x 47.2 in)
Acesse pela plataforma PREVIEW l Acces through the platform PREVIEW



“There is a crack in everything, that's how the light gets in” Leonard Cohen.

Pelas Frestas: Ana Vitória Mussi, Márcia Xavier e Maria Laet foca em três artistas de gerações diferentes que apresentam afinidades estéticas e poéticas, ao utilizar resíduos e memória como trama condutora de suas obras. A exposição, que acontece de maneira presencial e virtual, tem curadoria de Claudia Calirman e Gisela Gueiros, historiadoras da arte baseadas em Nova York, em parceria com as galerias Lume, Marilia Razuk e Casa Triângulo.
 
Na obra de Ana Vitória Mussi (1943), negativos fotográficos formam o trabalho em si. Entre 1979 e 1989, Ana Vitória trabalhou como repórter fotográfica cobrindo a noite carioca. Em Série Negativo, Pelas Frestas (1972/2012); À Tua Imagem I (1978/2004) e Índice #2 (1978), as imagens dos negativos são suprimidas, ao invés de serem reveladas. O que se vê são apenas os porta-negativos; os envelopes e o papel celofane que os protegiam. Há um desdobramento tanto do passado da artista, quanto da datada cena social do Rio de Janeiro, abandonando o que já não importa, para desvendar e criar um novo presente. Os negativos não se referem mais a nada, mas apenas a si mesmos. Os envelopes e suas respectivas numerações deixam de catalogar aquilo que não existe mais, para simplesmente envolver o vazio.
 
Se no trabalho de Mussi os porta-negativos e seus negativos deixaram de se corresponder, no fotograma Véu 3 (2007) de Márcia Xavier (1967), o véu de noiva também aparece desconectado do corpo que o vestiu. O mesmo se dá em Bolômetro (2009), onde uma foto aérea da cidade de São Paulo – tirada pelo pai da artista que era piloto – é parcialmente obliterada com recortes, em forma de um gabarito/bolômetro. Os recortes sugerem algo a ser completado, um espaço a preencher – a arte que se modifica através da percepção do espectador e a cidade que se altera com a presença de seus habitantes. A vista aérea revela elementos urbanos que são invisíveis para quem navega a cidade como pedestre. De novo, um distanciamento – apenas uma marca, um vestígio.
 
Na obra de Maria Laet (1982), as imagens vão se diluindo, se distanciando de sua forma inicial. Tanto em Dobra (2015/2018), monotipia sobre papel de algodão e papel japonês; quanto em Sopro (2013), gravura em metal sobre papel de algodão; e em Sem Título (Gaze) (2013), monotipia em papel de algodão, há um atravessamento de luz sobre o material permeável e poroso, criando uma imagem que aos poucos vai se desdobrando e evanescendo. Os gestos de dobrar ou soprar registram a costura de uma experiência vivida, revelando a passagem do tempo e sugerindo a fragilidade da memória. Nessas transferências entre camadas de papel, nas dobras e nos sopros, a presença humana – da mão que desdobra o papel ou do fôlego que se faz escasso – são como um carimbo da vulnerabilidade da presença humana.
 
Em todas as obras há uma reflexão sobre a impossibilidade de uma preservação eterna, o desejo de registrar esquecimentos e a tênue captura do que já está se apagando. O que resta é a certeza de que aquilo que foi não pode mais ser. Vestígios de arquivo, ou arquivos de vestígios.
 
Claudia Calirman é professora associada de história da arte no John Jay College of Criminal Justice, Nova York. Ela é autora de Arte Brasileira sob a Ditadura Militar: Antonio Manuel, Artur Barrio e Cildo Meireles (Duke University Press, 2012/Réptil Editora, 2014).
 
Gisela Gueiros é historiadora da arte, consultora de arte e educadora baseada em Nova York desde 2007. Ela trabalhou no Museu Guggenheim e já organizou mais de 30 exposições entre Nova York e São Paulo.

 
Facebook
Instagram
Website
Whatsapp
Spotify
YouTube






This email was sent to visual.artv@gmail.com
why did I get this?    unsubscribe from this list    update subscription preferences
Galeria Lume · Rua Gumercindo Saraiva, 54 · Sao Paulo, Sp 01449-070 · Brazil




Comentários