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ClimaInfo, 3 de fevereiro de 2022.



Uma leitura diária dos muitos assuntos relacionados como mudanças climáticas
3 de fevereiro de 2022


 

Amazônia tem recorde de alertas de desmatamento em janeiro
O INPE só conseguiu compilar os dados de desmatamento da Amazônia até o dia 21/01, e mesmo assim chegou à maior taxa de destruição da floresta para um mês de janeiro desde o começo da série histórica, em 2015.
Conforme medições do sistema DETER-INPE, foram desmatados 360 km² de floresta amazônica, sendo 118 km² no Mato Grosso e 99 km² em Rondônia - os campeões de desmatamento no mês.
O resultado preocupa porque janeiro ainda é uma época chuvosa na região, e por isso, apresenta baixas taxas históricas de perda florestal na comparação com os meses mais secos do ano, informa o g1.
O desmatamento em 2021 foi também o maior em uma década, segundo o sistema de monitoramento da floresta do Imazon. Seria isso o que o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, quis dizer com “ambientalismo de resultados”?



Disputas políticas bloquearam verba para obras contra enchentes em SP
O estado de São Paulo solicitou em fevereiro de 2020 cerca de R$ 381 milhões para cinco obras de mitigação de enchentes nas cidades de Mauá, Franco da Rocha, Guarulhos e na capital.
No pedido, o governo paulista argumentava que a rede de drenagem da região metropolitana não estava adequada às mudanças de regime de chuvas já previstas em decorrência das mudanças climáticas. E que uma adaptação seria urgente. O governo federal negou o pedido.
Dos 5 piscinões projetados, 2 ficariam em Franco da Rocha, onde viviam a maior parte das 27 pessoas que morreram em deslizamentos e alagamentos causados por chuvas extremas no estado. A história é contada em detalhes pela Folha e pelo g1.
Em visita às regiões atingidas, Bolsonaro afirmou que a tragédia ocorreu porque “faltou visão de futuro” - mas ele se referia às vítimas que construíram suas casas em áreas de risco. Agora o socorro às cidades afetadas vai custar R$ 471,8 milhões, segundo o governo do estado. E mais uma vez, o governo federal nega os recursos, informa a Folha, indicando que a possível ajuda, se vier, será feita diretamente aos municípios.
Após quase dois anos de pandemia, nenhum brasileiro ignora que tragédias humanitárias não estão acima das disputas políticas do presidente. O quanto este tipo de decisão contribui para aumentar a mortalidade gerada por eventos extremos? Enquanto a resposta para esta pergunta amadurece, São Paulo terá que lidar com outra consequência das chuvas intensas que lá caem deste começo do ano: o aumento consistente dos casos de dengue e o ressurgimento de Zika e Chikungunya. Tudo isso no momento em que os hospitais estão novamente sobrecarregados pelo impacto da variante ômicron da COVID-19. Camila Turtelli e Matheus Lara abordam este desafio no Estadão.



Mundurukus recorrem a drones e celulares para barrar invasão de terras
As “digitais” de madeireiros e garimpeiros que tentam invadir a terra indígena Sawré Muybu ameaçando o Povo Munduruku às margens do rio Tapajós, no Pará, estão sendo flagradas com o apoio da tecnologia. Câmeras, drone e celular são as ferramentas usadas por jovens do Coletivo Audiovisual Munduruku Deje Kapap Eypi para registrar e denunciar a escalada de invasões e ameaças.
website Repórter Brasil acompanhou uma semana de trabalho de fortalecimento da luta do Povo Munduruku a partir da comunicação e do uso da tecnologia. “Muitas pessoas só acreditam vendo”, justificou uma das jovens ouvidas pela reportagem.
A insegurança aumentou após a eleição do atual presidente. Nos três primeiros anos do governo Bolsonaro, o desmatamento em Terras Indígenas cresceu 138% em relação aos três anos anteriores, de acordo com o Instituto Socioambiental. O Greenpeace apontou que o garimpo ilegal já destruiu mais de 600 quilômetros de rios dentro das terras Munduruku nos últimos cinco anos.
Se, por um lado, a tecnologia e as redes sociais estão à disposição da preservação de etnias e Terras Indígenas, por outro, também são usadas a favor da desinformação. O InfoAmazonia revelou como o aplicativo Telegram (concorrente do WhatsApp) foi usado para disseminar o filme negacionista “Cortina de Fumaça”.
A reportagem ouviu autores de um estudo que mapeou quatro milhões de mensagens em 42 grupos e 108 canais de extrema-direita no Telegram. O aplicativo móvel de mensagens, que chegou ao Brasil em 2016, foi o que mais cresceu no país em 2021, e está sendo usado pela extrema-direita. O canal do presidente, por exemplo, tem mais de um milhão de inscritos.
O InfoAmazonia lançou também o projeto “Amazonas – Mentira tem Preço” - um antídoto às fake news a partir do bom jornalismo. Uma das reportagens mostra, por exemplo, que lideranças indígenas do Amazonas e a própria demarcação de suas terras estão sob ataque em grupos de WhatsApp. A série completa está aqui.

Em tempo 1: A 5ª Turma do Tribunal Regional Federal anulou por unanimidade autorizações para exploração mineral nas Terras Indígenas Parakanã e Trocará, na região de Tucuruí, no Pará, informa o g1. O tribunal rejeitou as apelações da Vale e da Agência Nacional de Mineração. Enquanto isso, aumenta o burburinho de que o presidente Jair Bolsonaro vai anunciar pessoalmente aos garimpeiros a retomada da mineração em Serra Pelada, o maior garimpo a céu aberto do mundo, localizado no Pará. O InfoAmazonia repercutiu o caso.
Em tempo 2: Em reportagem da série “Amazônia sob Bolsonaro - Os desafios para manter a floresta em pé”, a Folha explorou como o Povo Denis, um dos que aderiram ao manejo do pirarucu no Médio Juruá, no Amazonas, está garantindo renda a partir da proteção do maior peixe de escamas de água doce do mundo. O manejo da espécie já assegurou um crescimento de 425% na população da espécie, que pode chegar a 200 quilos e medir três metros. Toda a produção é adquirida pela Associação dos Produtores Rurais de Carauari ao preço de R$ 7 por quilo, “o valor mais alto do Amazonas”.


Empresas do Agro assumem metas de descarbonização, mas não remuneram executivos por isso
Pesquisa global com CEOs de diversos setores realizada pela PwC revela que 37% das empresas brasileiras do agronegócio consultadas têm compromissos para zerar as emissões de carbono.
Embora o resultado tenha ficado acima das médias nacional (27%) e global (22%), esses compromissos não estão atrelados a métricas de desempenho dos executivos, como acontece com outras metas de longo prazo, como as de satisfação do cliente e automação ou digitalização.
Apenas 13% dos executivos do agronegócio declararam possuir métricas de desempenho relacionadas com emissões de gases de efeito estufa, como remuneração variável e bonificações, atreladas ao compromisso. Quase metade (43%) revelou que a agenda está apenas na estratégia corporativa de longo prazo.
Os executivos também foram questionados sobre as principais ameaças a seus negócios neste ano. Para os executivos do agronegócio brasileiro, depois da instabilidade macroeconômica, a maior preocupação é com as mudanças climáticas. A pesquisa da PwC a foi notícia nos Globo Rural, Estadão e Folha.
Ainda sobre o temor empresarial às mudanças climáticas, Sônia Favaretto analisa no Valor como os riscos ambientais (e climáticos) dominam os debates em Davos.
E já que falamos de metas de descarbonização: a Gerdau divulgou nesta terça (1/2) seu plano para reduzir em 11% suas emissões de CO2 até 2031 mediante maior uso de sucata e carvão vegetal, investimentos em energia renovável e eficiência energética. A empresa considera a meta arrojada, alegando que já atinge metade da média mundial de CO2 gerado no setor. O Valor traz os detalhes.



Descarbonização da economia global pode demandar investimentos de quase dez trilhões de dólares por ano
A consultoria internacional McKinsey, debruçou-se sobre os custos da descarbonização da economia global e concluiu que o processo deve consumir por volta de US$ 275 trilhões até 2050 - ou US$ 9,2 trilhões por ano, valor US$ 3,5 trilhões superior ao que é investido atualmente a cada ano. Ainda segundo o estudo, a transição deve gerar 200 milhões de empregos em todo o mundo, deixando um saldo positivo de 15 milhões de empregos.
Ouvido pelo Valor, o sócio e líder de sustentabilidade da McKinsey no Brasil, Henrique Ceotto, disse que “a descarbonização se tornou uma realidade. Não tem um ser relevante que não está fazendo os seus planos ou que já não assumiu compromissos”.
Para Ceotto, o Brasil e países como Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia e Equador devem ser beneficiados: “A América Latina tem um potencial gigantesco porque já temos uma participação importante de produção de energia limpa”.
A pesquisa da McKinsey foi contestada por Karl Burkart, atualmente diretor da One Earth e, anteriormente, diretor de ciência e tecnologia da DiCaprio Foundation, em seu blog no Medium.



Europa contraria a ciência e acelera a crise climática ao declarar que o gás natural e a energia nuclear são sustentáveis
No final, os lobbies fósseis e nucleares conseguiram da Comissão Europeia a inédita classificação de que são verdes: “as atividades de gás [natural] e nucleares estão em conformidade com os objetivos climáticos e ambientais da UE e nos permitirão acelerar a mudança de atividades mais poluentes, como a geração de carvão, para um futuro neutro do ponto de vista climático, baseado principalmente em fontes de energia renováveis.” Chamou a atenção esse “principalmente” no final da frase, deixando a porta aberta para perenizar o greenwashing.
A decisão faz parte do que foi chamado de “taxonomia para finanças sustentáveis”, documento que servirá de guia para o setor financeiro alocar recursos para alavancar a transição. Agora ficará mais difícil para que outros países e blocos fechem a porta que os europeus deixaram aberta.
Membros da Comissão Europeia disseram que a decisão permitirá ao bloco o cumprimento de suas metas para 2030, mas não explicaram como reduzirão 50% das emissões até o final da década pintando de verde uma infraestrutura e bilhões de investimento que durarão pelo menos até o meio do século.
O Guardian ouviu membros do Parlamento Europeu que disseram que a credibilidade climática da UE sofreu um pesado golpe. O Washington Post ouviu um especialista que comparou a decisão com a compra de produtos orgânicos: “Se quiser comprar algo com um rótulo orgânico, você não irá querer que seja 20% não orgânico”.
O Financial Times conta que os governos de Espanha, Áustria, Dinamarca, Holanda, Suécia e Luxemburgo criticaram a decisão, exigindo limiares mais rígidos para que o gás natural seja considerado verde, e a Reuters deu destaque à intenção do governo austríaco de abrir um processo legal contra a nuclear ser considerada sustentável.
A decisão e as vozes contrárias ocuparam as principais mídias da Europa e dos EUA, como Bloomberg, AP, Reuters, Deutsche Welle, BBC, EuroActive, Wall Street Journal, CNN, New York Times e a edição europeia do Político.

Em tempo: China e Argentina fecharam um acordo de US$ 8 bilhões para a construção da terceira das usinas nucleares da planta de Atucha. O presidente Alberto Fernandez assinou o acordo na sua passagem por Beijing. Fernandez seguiu para Moscou para encontro com Putin. A notícia é da Reuters.


A alegria das petroleiras com a alta do barril
O Financial Times foi direto: “Grandes grupos petrolíferos recuperam arrogância com maiores lucros em anos”. Acontece que a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e seus aliados concordaram em aumentar gradualmente a produção de petróleo, depois de terem retirado 9,7 milhões de barris diários do mercado à medida que a demanda entrou em colapso nos primeiros dias da pandemia de coronavírus, informam FT, Bloomberg, CNBC, The New York Times e CNN.
De acordo com a matéria da CNN, o grupo OPEP+ falhou repetidamente em cumprir sua meta mensal de adição de 400 mil barris por dia, e isto em decorrência de déficits de produção em vários países. Apesar da enorme pressão das principais nações consumidoras, incluindo os EUA, no sentido de domar os altos preços que estão alimentando a inflação global, será difícil para o grupo aumentar rapidamente a produção devido à capacidade ociosa limitada e um cenário geopolítico tenso.
Análise da Fortune concluiu que esses aumentos de oferta podem não ser capazes de impedir preços acima da assustadora barreira de US$ 100 por barril. Entre outros efeitos, preços assim elevados afetaram países e grupos de baixa renda.
Enquanto isso, Exxon e Chevron, as duas maiores petrolíferas do mundo ocidental, esperam um crescimento de dois dígitos em 2022, destaca a Bloomberg.



Pressa e falta de transparência colocam em xeque febre ESG
As agências de classificação de crédito enfrentam novos riscos ao se lançarem no negócio de rápido crescimento de investimentos baseados em questões ambientais, sociais e de governança, o tal já famoso ESG.
O alerta é da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês). De acordo com o relatório de 2021 da Comissão, ao adicionar fatores ESG, as empresas de classificação podem se desviar de suas metodologias, políticas ou procedimentos usuais que podem não ser divulgados adequadamente aos investidores, o que pode colocar em xeque o ESG no mercado financeiro. Reuters, Bloomberg e Financial Times trazem informações sobre este tema.

Em tempo: Na 3ª feira (2/2), a gigante da mineração Rio Tinto publicou as conclusões de uma revisão externa que encomendou no ano passado para saber como os trabalhadores estavam sendo tratados, durante a qual descobriu padrões perturbadores de racismo, sexismo, assédio e agressão sexual entre sua força de trabalho global de 47.500 funcionários, segundo informam CNN e Financial Times.


Chuvas extremas causam destruição e mortes no Equador e Haiti
Enquanto em São Paulo sobe para 27 o número de mortes confirmadas pelas chuvas torrenciais que atingiram a região nos últimos dias, no Haiti e no Equador as autoridades também contabilizam vítimas dos eventos extremos que atingiram os dois países, informa o g1.
No Equador, deslizamentos de terra deixaram 24 mortos e 48 feridos. Ao menos 20 pessoas estão desaparecidas, segundo a Al Jazeera. Centenas de casas e estradas foram afetadas pelas inundações. Na segunda-feira (1/1), na capital Quito, choveu o equivalente a 75 litros por metro quadrado, o maior registro das últimas duas décadas, revela a Reuters.
No Haiti, três pessoas morreram, uma está desaparecida e 2.500 famílias estão desalojadas devido a inundações provocadas por fortes chuvas que atingiram o país por dois dias seguidos. O norte do país foi o mais atingido. O centro histórico da cidade do Cabo Haitiano ficou embaixo d’água, e árvores foram derrubadas com a força do vento, reportou a Reuters.
Na Austrália, monções causaram estragos e deixaram cidades isoladas e estradas inundadas nesta quarta (2/2), segundo o Guardian.
O Climate Home News destacou a importância de investimentos em sistemas de alerta precoce e ação antecipatória frente aos eventos extremos que atingem a região Sul da África. Ao menos 80 pessoas morreram e 800 mil tiveram de ser evacuadas em decorrência dos estragos provocados pela tempestade tropical Ana, que atingiu Madagascar, Moçambique e Malawi em janeiro.
Chikondi Chabvuta, representante da ONG Care Internacional, cobrou recursos para a reconstrução da região e denunciou que a demora em avisar a população dificultou a proteção da mesma. Os prejuízos, segundo Chabvuta, serão da ordem de bilhões. Para piorar a situação na região africana, o ciclone tropical Batsirai ganhou força nesta 4ª feira (2/2), no oceano Índico, tendo sido elevado à categoria 4. O ciclone avança em direção às Ilhas Maurício, devendo atingir Madagascar no sábado (5/2), como informa a Associated Press.

Em tempo: Nos Estados Unidos é o frio extremo que causa transtornos. Centenas de voos foram cancelados devido à tempestade de inverno que está sob o país. A previsão é de que a tempestade atinja o sul do Texas, região ainda traumatizada pela onda de frio congelante que, há quase um ano, afetou a rede elétrica e causou um dos maiores apagões da história norte-americana. A Associated Press traz mais detalhes. Bloomberg explica como o Texas está se preparando para evitar cortes no abastecimento, e a Reuters mostrou os impactos da tempestade gelada na região central dos EUA.


Aquecimento dos oceanos passou de ponto de não-retorno, alertam cientistas
O calor extremo nos oceanos passou do “ponto sem retorno” e se tornou o novo normal. É o que concluiu a pesquisa publicada na Plos Climate e conduzida por Kyle Van Houtan, da Duke University, em Durham, Carolina do Norte, e Kisei Tanaka, da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos EUA.
A pesquisa revela que, em 2014, pela primeira vez se registrou mais da metade da superfície global do oceano com temperaturas consideradas extremas em comparação com a linha de base histórica. No caso do Atlântico Sul, a data é ainda mais distante: 1998.
O estudo mostra também que este percentual está evoluindo rapidamente: em 2017, 60% dos oceanos registravam temperaturas extremas. Para efeito de comparação, esse percentual era de menos de um quinto no início do século passado.
Mais de 90% do calor retido pelos gases de efeito estufa é absorvido pelo oceano, que desempenha um papel crítico na manutenção de um clima estável. “Ao usar essa medida de extremos, mostramos que a mudança climática não é algo incerto e pode acontecer em um futuro distante - é algo que é um fato histórico e já ocorreu”, disse Kyle ao Guardian.
Em alguns hotspots globais, as temperaturas extremas ocorrem 90% do tempo, afetando severamente a vida selvagem. Ainda segundo o Guardian, o número de ondas de calor que afetam os oceanos aumentou acentuadamente em 2019, matando faixas de vida marinha como “incêndios florestais que destroem enormes áreas de floresta”.
A New Scientist também repercutiu o estudo.

Em tempo: Est

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Uma leitura diária dos muitos assuntos relacionados como mudanças climáticas
3 de fevereiro de 2022


 

Amazônia tem recorde de alertas de desmatamento em janeiro
O INPE só conseguiu compilar os dados de desmatamento da Amazônia até o dia 21/01, e mesmo assim chegou à maior taxa de destruição da floresta para um mês de janeiro desde o começo da série histórica, em 2015.
Conforme medições do sistema DETER-INPE, foram desmatados 360 km² de floresta amazônica, sendo 118 km² no Mato Grosso e 99 km² em Rondônia - os campeões de desmatamento no mês.
O resultado preocupa porque janeiro ainda é uma época chuvosa na região, e por isso, apresenta baixas taxas históricas de perda florestal na comparação com os meses mais secos do ano, informa o g1.
O desmatamento em 2021 foi também o maior em uma década, segundo o sistema de monitoramento da floresta do Imazon. Seria isso o que o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, quis dizer com “ambientalismo de resultados”?



Disputas políticas bloquearam verba para obras contra enchentes em SP
O estado de São Paulo solicitou em fevereiro de 2020 cerca de R$ 381 milhões para cinco obras de mitigação de enchentes nas cidades de Mauá, Franco da Rocha, Guarulhos e na capital.
No pedido, o governo paulista argumentava que a rede de drenagem da região metropolitana não estava adequada às mudanças de regime de chuvas já previstas em decorrência das mudanças climáticas. E que uma adaptação seria urgente. O governo federal negou o pedido.
Dos 5 piscinões projetados, 2 ficariam em Franco da Rocha, onde viviam a maior parte das 27 pessoas que morreram em deslizamentos e alagamentos causados por chuvas extremas no estado. A história é contada em detalhes pela Folha e pelo g1.
Em visita às regiões atingidas, Bolsonaro afirmou que a tragédia ocorreu porque “faltou visão de futuro” - mas ele se referia às vítimas que construíram suas casas em áreas de risco. Agora o socorro às cidades afetadas vai custar R$ 471,8 milhões, segundo o governo do estado. E mais uma vez, o governo federal nega os recursos, informa a Folha, indicando que a possível ajuda, se vier, será feita diretamente aos municípios.
Após quase dois anos de pandemia, nenhum brasileiro ignora que tragédias humanitárias não estão acima das disputas políticas do presidente. O quanto este tipo de decisão contribui para aumentar a mortalidade gerada por eventos extremos? Enquanto a resposta para esta pergunta amadurece, São Paulo terá que lidar com outra consequência das chuvas intensas que lá caem deste começo do ano: o aumento consistente dos casos de dengue e o ressurgimento de Zika e Chikungunya. Tudo isso no momento em que os hospitais estão novamente sobrecarregados pelo impacto da variante ômicron da COVID-19. Camila Turtelli e Matheus Lara abordam este desafio no Estadão.



Mundurukus recorrem a drones e celulares para barrar invasão de terras
As “digitais” de madeireiros e garimpeiros que tentam invadir a terra indígena Sawré Muybu ameaçando o Povo Munduruku às margens do rio Tapajós, no Pará, estão sendo flagradas com o apoio da tecnologia. Câmeras, drone e celular são as ferramentas usadas por jovens do Coletivo Audiovisual Munduruku Deje Kapap Eypi para registrar e denunciar a escalada de invasões e ameaças.
website Repórter Brasil acompanhou uma semana de trabalho de fortalecimento da luta do Povo Munduruku a partir da comunicação e do uso da tecnologia. “Muitas pessoas só acreditam vendo”, justificou uma das jovens ouvidas pela reportagem.
A insegurança aumentou após a eleição do atual presidente. Nos três primeiros anos do governo Bolsonaro, o desmatamento em Terras Indígenas cresceu 138% em relação aos três anos anteriores, de acordo com o Instituto Socioambiental. O Greenpeace apontou que o garimpo ilegal já destruiu mais de 600 quilômetros de rios dentro das terras Munduruku nos últimos cinco anos.
Se, por um lado, a tecnologia e as redes sociais estão à disposição da preservação de etnias e Terras Indígenas, por outro, também são usadas a favor da desinformação. O InfoAmazonia revelou como o aplicativo Telegram (concorrente do WhatsApp) foi usado para disseminar o filme negacionista “Cortina de Fumaça”.
A reportagem ouviu autores de um estudo que mapeou quatro milhões de mensagens em 42 grupos e 108 canais de extrema-direita no Telegram. O aplicativo móvel de mensagens, que chegou ao Brasil em 2016, foi o que mais cresceu no país em 2021, e está sendo usado pela extrema-direita. O canal do presidente, por exemplo, tem mais de um milhão de inscritos.
O InfoAmazonia lançou também o projeto “Amazonas – Mentira tem Preço” - um antídoto às fake news a partir do bom jornalismo. Uma das reportagens mostra, por exemplo, que lideranças indígenas do Amazonas e a própria demarcação de suas terras estão sob ataque em grupos de WhatsApp. A série completa está aqui.

Em tempo 1: A 5ª Turma do Tribunal Regional Federal anulou por unanimidade autorizações para exploração mineral nas Terras Indígenas Parakanã e Trocará, na região de Tucuruí, no Pará, informa o g1. O tribunal rejeitou as apelações da Vale e da Agência Nacional de Mineração. Enquanto isso, aumenta o burburinho de que o presidente Jair Bolsonaro vai anunciar pessoalmente aos garimpeiros a retomada da mineração em Serra Pelada, o maior garimpo a céu aberto do mundo, localizado no Pará. O InfoAmazonia repercutiu o caso.
Em tempo 2: Em reportagem da série “Amazônia sob Bolsonaro - Os desafios para manter a floresta em pé”, a Folha explorou como o Povo Denis, um dos que aderiram ao manejo do pirarucu no Médio Juruá, no Amazonas, está garantindo renda a partir da proteção do maior peixe de escamas de água doce do mundo. O manejo da espécie já assegurou um crescimento de 425% na população da espécie, que pode chegar a 200 quilos e medir três metros. Toda a produção é adquirida pela Associação dos Produtores Rurais de Carauari ao preço de R$ 7 por quilo, “o valor mais alto do Amazonas”.


Empresas do Agro assumem metas de descarbonização, mas não remuneram executivos por isso
Pesquisa global com CEOs de diversos setores realizada pela PwC revela que 37% das empresas brasileiras do agronegócio consultadas têm compromissos para zerar as emissões de carbono.
Embora o resultado tenha ficado acima das médias nacional (27%) e global (22%), esses compromissos não estão atrelados a métricas de desempenho dos executivos, como acontece com outras metas de longo prazo, como as de satisfação do cliente e automação ou digitalização.
Apenas 13% dos executivos do agronegócio declararam possuir métricas de desempenho relacionadas com emissões de gases de efeito estufa, como remuneração variável e bonificações, atreladas ao compromisso. Quase metade (43%) revelou que a agenda está apenas na estratégia corporativa de longo prazo.
Os executivos também foram questionados sobre as principais ameaças a seus negócios neste ano. Para os executivos do agronegócio brasileiro, depois da instabilidade macroeconômica, a maior preocupação é com as mudanças climáticas. A pesquisa da PwC a foi notícia nos Globo Rural, Estadão e Folha.
Ainda sobre o temor empresarial às mudanças climáticas, Sônia Favaretto analisa no Valor como os riscos ambientais (e climáticos) dominam os debates em Davos.
E já que falamos de metas de descarbonização: a Gerdau divulgou nesta terça (1/2) seu plano para reduzir em 11% suas emissões de CO2 até 2031 mediante maior uso de sucata e carvão vegetal, investimentos em energia renovável e eficiência energética. A empresa considera a meta arrojada, alegando que já atinge metade da média mundial de CO2 gerado no setor. O Valor traz os detalhes.



Descarbonização da economia global pode demandar investimentos de quase dez trilhões de dólares por ano
A consultoria internacional McKinsey, debruçou-se sobre os custos da descarbonização da economia global e concluiu que o processo deve consumir por volta de US$ 275 trilhões até 2050 - ou US$ 9,2 trilhões por ano, valor US$ 3,5 trilhões superior ao que é investido atualmente a cada ano. Ainda segundo o estudo, a transição deve gerar 200 milhões de empregos em todo o mundo, deixando um saldo positivo de 15 milhões de empregos.
Ouvido pelo Valor, o sócio e líder de sustentabilidade da McKinsey no Brasil, Henrique Ceotto, disse que “a descarbonização se tornou uma realidade. Não tem um ser relevante que não está fazendo os seus planos ou que já não assumiu compromissos”.
Para Ceotto, o Brasil e países como Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia e Equador devem ser beneficiados: “A América Latina tem um potencial gigantesco porque já temos uma participação importante de produção de energia limpa”.
A pesquisa da McKinsey foi contestada por Karl Burkart, atualmente diretor da One Earth e, anteriormente, diretor de ciência e tecnologia da DiCaprio Foundation, em seu blog no Medium.



Europa contraria a ciência e acelera a crise climática ao declarar que o gás natural e a energia nuclear são sustentáveis
No final, os lobbies fósseis e nucleares conseguiram da Comissão Europeia a inédita classificação de que são verdes: “as atividades de gás [natural] e nucleares estão em conformidade com os objetivos climáticos e ambientais da UE e nos permitirão acelerar a mudança de atividades mais poluentes, como a geração de carvão, para um futuro neutro do ponto de vista climático, baseado principalmente em fontes de energia renováveis.” Chamou a atenção esse “principalmente” no final da frase, deixando a porta aberta para perenizar o greenwashing.
A decisão faz parte do que foi chamado de “taxonomia para finanças sustentáveis”, documento que servirá de guia para o setor financeiro alocar recursos para alavancar a transição. Agora ficará mais difícil para que outros países e blocos fechem a porta que os europeus deixaram aberta.
Membros da Comissão Europeia disseram que a decisão permitirá ao bloco o cumprimento de suas metas para 2030, mas não explicaram como reduzirão 50% das emissões até o final da década pintando de verde uma infraestrutura e bilhões de investimento que durarão pelo menos até o meio do século.
O Guardian ouviu membros do Parlamento Europeu que disseram que a credibilidade climática da UE sofreu um pesado golpe. O Washington Post ouviu um especialista que comparou a decisão com a compra de produtos orgânicos: “Se quiser comprar algo com um rótulo orgânico, você não irá querer que seja 20% não orgânico”.
O Financial Times conta que os governos de Espanha, Áustria, Dinamarca, Holanda, Suécia e Luxemburgo criticaram a decisão, exigindo limiares mais rígidos para que o gás natural seja considerado verde, e a Reuters deu destaque à intenção do governo austríaco de abrir um processo legal contra a nuclear ser considerada sustentável.
A decisão e as vozes contrárias ocuparam as principais mídias da Europa e dos EUA, como Bloomberg, AP, Reuters, Deutsche Welle, BBC, EuroActive, Wall Street Journal, CNN, New York Times e a edição europeia do Político.

Em tempo: China e Argentina fecharam um acordo de US$ 8 bilhões para a construção da terceira das usinas nucleares da planta de Atucha. O presidente Alberto Fernandez assinou o acordo na sua passagem por Beijing. Fernandez seguiu para Moscou para encontro com Putin. A notícia é da Reuters.


A alegria das petroleiras com a alta do barril
O Financial Times foi direto: “Grandes grupos petrolíferos recuperam arrogância com maiores lucros em anos”. Acontece que a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e seus aliados concordaram em aumentar gradualmente a produção de petróleo, depois de terem retirado 9,7 milhões de barris diários do mercado à medida que a demanda entrou em colapso nos primeiros dias da pandemia de coronavírus, informam FT, Bloomberg, CNBC, The New York Times e CNN.
De acordo com a matéria da CNN, o grupo OPEP+ falhou repetidamente em cumprir sua meta mensal de adição de 400 mil barris por dia, e isto em decorrência de déficits de produção em vários países. Apesar da enorme pressão das principais nações consumidoras, incluindo os EUA, no sentido de domar os altos preços que estão alimentando a inflação global, será difícil para o grupo aumentar rapidamente a produção devido à capacidade ociosa limitada e um cenário geopolítico tenso.
Análise da Fortune concluiu que esses aumentos de oferta podem não ser capazes de impedir preços acima da assustadora barreira de US$ 100 por barril. Entre outros efeitos, preços assim elevados afetaram países e grupos de baixa renda.
Enquanto isso, Exxon e Chevron, as duas maiores petrolíferas do mundo ocidental, esperam um crescimento de dois dígitos em 2022, destaca a Bloomberg.



Pressa e falta de transparência colocam em xeque febre ESG
As agências de classificação de crédito enfrentam novos riscos ao se lançarem no negócio de rápido crescimento de investimentos baseados em questões ambientais, sociais e de governança, o tal já famoso ESG.
O alerta é da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês). De acordo com o relatório de 2021 da Comissão, ao adicionar fatores ESG, as empresas de classificação podem se desviar de suas metodologias, políticas ou procedimentos usuais que podem não ser divulgados adequadamente aos investidores, o que pode colocar em xeque o ESG no mercado financeiro. Reuters, Bloomberg e Financial Times trazem informações sobre este tema.

Em tempo: Na 3ª feira (2/2), a gigante da mineração Rio Tinto publicou as conclusões de uma revisão externa que encomendou no ano passado para saber como os trabalhadores estavam sendo tratados, durante a qual descobriu padrões perturbadores de racismo, sexismo, assédio e agressão sexual entre sua força de trabalho global de 47.500 funcionários, segundo informam CNN e Financial Times.


Chuvas extremas causam destruição e mortes no Equador e Haiti
Enquanto em São Paulo sobe para 27 o número de mortes confirmadas pelas chuvas torrenciais que atingiram a região nos últimos dias, no Haiti e no Equador as autoridades também contabilizam vítimas dos eventos extremos que atingiram os dois países, informa o g1.
No Equador, deslizamentos de terra deixaram 24 mortos e 48 feridos. Ao menos 20 pessoas estão desaparecidas, segundo a Al Jazeera. Centenas de casas e estradas foram afetadas pelas inundações. Na segunda-feira (1/1), na capital Quito, choveu o equivalente a 75 litros por metro quadrado, o maior registro das últimas duas décadas, revela a Reuters.
No Haiti, três pessoas morreram, uma está desaparecida e 2.500 famílias estão desalojadas devido a inundações provocadas por fortes chuvas que atingiram o país por dois dias seguidos. O norte do país foi o mais atingido. O centro histórico da cidade do Cabo Haitiano ficou embaixo d’água, e árvores foram derrubadas com a força do vento, reportou a Reuters.
Na Austrália, monções causaram estragos e deixaram cidades isoladas e estradas inundadas nesta quarta (2/2), segundo o Guardian.
O Climate Home News destacou a importância de investimentos em sistemas de alerta precoce e ação antecipatória frente aos eventos extremos que atingem a região Sul da África. Ao menos 80 pessoas morreram e 800 mil tiveram de ser evacuadas em decorrência dos estragos provocados pela tempestade tropical Ana, que atingiu Madagascar, Moçambique e Malawi em janeiro.
Chikondi Chabvuta, representante da ONG Care Internacional, cobrou recursos para a reconstrução da região e denunciou que a demora em avisar a população dificultou a proteção da mesma. Os prejuízos, segundo Chabvuta, serão da ordem de bilhões. Para piorar a situação na região africana, o ciclone tropical Batsirai ganhou força nesta 4ª feira (2/2), no oceano Índico, tendo sido elevado à categoria 4. O ciclone avança em direção às Ilhas Maurício, devendo atingir Madagascar no sábado (5/2), como informa a Associated Press.

Em tempo: Nos Estados Unidos é o frio extremo que causa transtornos. Centenas de voos foram cancelados devido à tempestade de inverno que está sob o país. A previsão é de que a tempestade atinja o sul do Texas, região ainda traumatizada pela onda de frio congelante que, há quase um ano, afetou a rede elétrica e causou um dos maiores apagões da história norte-americana. A Associated Press traz mais detalhes. Bloomberg explica como o Texas está se preparando para evitar cortes no abastecimento, e a Reuters mostrou os impactos da tempestade gelada na região central dos EUA.


Aquecimento dos oceanos passou de ponto de não-retorno, alertam cientistas
O calor extremo nos oceanos passou do “ponto sem retorno” e se tornou o novo normal. É o que concluiu a pesquisa publicada na Plos Climate e conduzida por Kyle Van Houtan, da Duke University, em Durham, Carolina do Norte, e Kisei Tanaka, da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos EUA.
A pesquisa revela que, em 2014, pela primeira vez se registrou mais da metade da superfície global do oceano com temperaturas consideradas extremas em comparação com a linha de base histórica. No caso do Atlântico Sul, a data é ainda mais distante: 1998.
O estudo mostra também que este percentual está evoluindo rapidamente: em 2017, 60% dos oceanos registravam temperaturas extremas. Para efeito de comparação, esse percentual era de menos de um quinto no início do século passado.
Mais de 90% do calor retido pelos gases de efeito estufa é absorvido pelo oceano, que desempenha um papel crítico na manutenção de um clima estável. “Ao usar essa medida de extremos, mostramos que a mudança climática não é algo incerto e pode acontecer em um futuro distante - é algo que é um fato histórico e já ocorreu”, disse Kyle ao Guardian.
Em alguns hotspots globais, as temperaturas extremas ocorrem 90% do tempo, afetando severamente a vida selvagem. Ainda segundo o Guardian, o número de ondas de calor que afetam os oceanos aumentou acentuadamente em 2019, matando faixas de vida marinha como “incêndios florestais que destroem enormes áreas de floresta”.
A New Scientist também repercutiu o estudo.

Em tempo: Estudo liderado pela University of Leeds traz uma previsão alarmante: mesmo se o mundo reduzir as emissões para manter o aquecimento global dentro do limite de 1,5oC, como preconiza o Acordo de Paris, ainda assim 99% dos recifes de coral devem morrer. Trata-se de uma catástrofe para as milhares de espécies marinhas que dependem deles para sobreviver e para um bilhão de pessoas que vivem da biodiversidade encontrada nesses ecossistemas. CanalTech, Guardian e The Conversation noticiaram.

 


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