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CECÍLIA MEIRELES -BIOGRAFIA DA POETISA


Cecília Meireles



Cecília Meireles
Cecília Meireles
Nome completoCecília Benevides de Carvalho Meireles
Nascimento7 de novembro de 1901
Rio de Janeiro
Morte9 de novembro de1964 (63 anos)
Rio de Janeiro
Nacionalidade brasileiro(a)
ParentescoCarlos Alberto de Carvalho e Meireles e Matilde Benevides
CônjugeFernando Correia Dias(1922-1935)
Heitor Grillo (1940-1972)
Filho(s)Maria Elvira Meireles
Maria Matilde Meireles
Maria Fernanda Meireles Correia Dias
OcupaçãoPoetisa, jornalista, professora de Literatura
Principais trabalhosOu Isto ou Aquilo / Romanceiro da Inconfidência
Escola/tradiçãoModernismoSimbolismo
Movimento estéticoPoesia
Cecília Benevides de Carvalho Meireles[nota 1] (TijucaRio de Janeiro7 de novembro de 1901 — Rio de Janeiro, 9 de novembro de 1964) foi uma poetisapintoraprofessora e jornalista brasileira.[1] É considerada uma das vozes líricas mais importantes das literaturas de língua portuguesa.

Índice

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[editar]Biografia

Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu na TijucaRio de Janeiro em 7 de novembro de 1901, filha de Carlos Alberto de Carvalho Meireles, um funcionário de banco e Matilde Benevides Meireles, uma professora.[1]Cecília Meireles foi filha órfã criada por sua avó açoriana, D. Jacinta Garcia Benevides, natural da ilha de São Miguel. Aos nove anos, ela começou a escrever poesia. Frequentou aEscola Normal no Rio de Janeiro, entre os anos de 1913 e 1916 e estudou línguasliteraturamúsica,folclore e teoria educacional.
Em 1919, aos dezoito anos de idade, Cecília Meireles publicou seu primeiro livro de poesias, Espectros, um conjunto de sonetos simbolistas. Embora vivesse sob a influência do Modernismo, apresentava ainda, em sua obra, heranças do Simbolismo e técnicas do ClassicismoGongorismoRomantismo,ParnasianismoRealismo e Surrealismo, razão pela qual a sua poesia é considerada atemporal.
No ano de 1922 casou com o artista plástico português Fernando Correia Dias, com quem teve três filhas. Seu marido, que sofria de depressão aguda, suicidou-se em 1935. Voltou a se casar, no ano de1940, quando se uniu ao professor e engenheiro agrônomo Heitor Vinícius da Silveira Grilo, falecido em1972. Dentre as três filhas que teve, a mais conhecida é Maria Fernanda que se tornou atriz de sucesso.
Teve ainda importante atuação como jornalista, com publicações diárias sobre problemas naeducação, área à qual se manteve ligada, tendo fundado, em 1934, a primeira biblioteca infantil do Brasil. Observa-se ainda seu amplo reconhecimento na poesia infantil com textos como Leilão de JardimO Cavalinho BrancoColar de CarolinaO mosquito escreveSonhos da meninaO menino azulA pombinha da mata, entre outros. Com eles traz para a poesia infantil a musicalidade característica de sua poesia, explorando versos regulares, a combinação de diferentes metros, o verso livre, aaliteração, a assonância e a rima. Os poemas infantis não ficam restritos à leitura infantil, permitindo diferentes níveis de leitura.
Em 1923, publicou Nunca Mais… e Poema dos Poemas, e, em 1925Baladas Para El-Rei. Após longo período, em 1939, publicou Viagem, livro com o qual ganhou o Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras.Católica, escreveu textos em homenagem a santos, como Pequeno Oratório de Santa Clara, de 1955; O Romance de Santa Cecília e outros.
Em 1951 viajou pela EuropaÍndia e Goa, e visitou pela primeira e única vez os Açores, onde na ilha de São Miguel contatou o poeta Armando César Côrtes-Rodrigues, amigo e correspondente desde a década de 1940.[2]

[editar]Homenagens

Nos Açores, de onde eram oriundos os seus pais,[3] o nome de Cecília Meireles foi dado à escola básica da freguesia de Fajã de Cima, concelho de Ponta Delgada, terra de sua avó-materna, Jacinta Garcia Benevides.
Após sua morte, recebeu como homenagem a impressão de uma cédula de cem cruzados novos. Esta cédula com a efígie de Cecília Meireles, lançada pelo Banco Central do Brasil, no Rio de Janeiro (RJ), em 1989, seria mudada para cem cruzeiros, quando da troca da moeda pelo governo de Fernando Collor.[1][4]

[editar]Obras


Cecília Meireles em Lisboa. Desenho de seu primeiro marido, Fernando Correia Dias.
Estas são algumas das obras publicadas por Cecília Meireles:[1]
  • Espectros, 1919
  • Criança, meu amor, 1923
  • Nunca mais, 1923
  • Poema dos Poemas, 1923
  • Baladas para El-Rei, 1925
  • Saudação à menina de Portugal, 1930
  • Batuque, samba e Macumba, 1933
  • O Espírito Vitorioso, 1935
  • A Festa das Letras, 1937
  • Viagem, 1939
  • Vaga Música, 1942
  • Poetas Novos de Portugal, 1944
  • Mar Absoluto, 1945
  • Rute e Alberto, 1945
  • Rui — Pequena História de uma Grande Vida, 1948
  • Retrato Natural, 1949
  • Problemas de Literatura Infantil, 1950
  • Amor em Leonoreta, 1952
  • Doze Noturnos de Holanda e o Aeronauta, 1952
  • Romanceiro da Inconfidência, 1953
  • Poemas Escritos na Índia, 1953
  • Batuque, 1953
  • Pequeno Oratório de Santa Clara, 1955
  • Pistoia, Cemitério Militar Brasileiro, 1955
  • Panorama Folclórico de Açores, 1955
  • Canções, 1956
  • Giroflê, Giroflá, 1956
  • Romance de Santa Cecília, 1957
  • A Bíblia na Literatura Brasileira, 1957
  • A Rosa, 1957
  • Obra Poética,1958
  • Metal Rosicler, 1960
  • Poemas de Israel, 1963
  • Antologia Poética, 1963
  • Solombra, 1963
  • Ou isto ou Aquilo, 1964
  • Escolha o Seu Sonho, 1964
  • Crônica Trovada da Cidade de San Sebastian do Rio de Janeiro, 1965
  • O Menino Atrasado, 1966
  • Poésie (versão francesa), 1967
  • Antologia Poética, 1968
  • Poemas Italianos, 1968
  • Poesias (Ou isto ou aquilo& inéditos), 1969
  • Flor de Poemas, 1972
  • Poesias Completas, 1973
  • Elegias, 1974
  • Flores e Canções, 1979
  • Poesia Completa, 1994
  • Obra em Prosa - 6 Volumes - Rio de Janeiro, 1998
  • Canção da Tarde no Campo, 2001
  • Poesia Completa, edição do centenário, 2001, 2 vols. (Org.: Antonio Carlos Secchin. Rio de Janeiro: Nova Fronteira)
  • Crônicas de educação, 2001, 5 vols. (Org.: Leodegário A. de Azevedo Filho. Rio de Janeiro: Nova Fronteira)
  • Episódio Humano, 2007
  • Uma obra bastante particular e pouco conhecida de Cecília Meireles é o infanto-juvenilOlhinhos de Gato. Baseado na vida de Cecília, conta sua infância depois que perdeu sua mãe Matilde Benevides Meireles e como foi criada por sua avó D. Jacinta Garcia Benevides (Boquinha de Doce, no livro)
Cecília é considerada uma das maiores poetisas do Brasil, Raimundo Fagner gravou várias músicas tendo seus poemas como base. A exemplo de "Canteiros", "Motivo", e tantos outros.

[editar]Outros textos

  • 1947 - Estreia "Auto do Menino Atrasado", direção de Olga Obry e Martim Gonçalves. música de Luís Cosme; marionetes, fantoches e sombras feitos pelos alunos do curso de teatro de bonecos.
  • 1956/1964 - Gravação de poemas por Margarida Lopes de Almeida, Jograis de São Paulo e pela autora (Rio de Janeiro - Brasil)
  • 1965 - Gravação de poemas pelo professor Cassiano Nunes (New York - USA).
  • 1972 - Lançamento do filme "Os inconfidentes", direção de Joaquim Pedro de Andrade, argumento baseado em trechos de "O Romanceiro da Inconfidência".

Notas

  1.  Na ortografia vigente à época de seu nascimento, seu nome era grafado Cecilia Benevides de Carvalho Meirelles.

Referências

  1. ↑ a b c d Cecília Meireles (em português). Projeto Releitura. Página visitada em 14 de setembro de 2012.
  2.  GOUVEIA, 2001:187.
  3.  GOUVEIA, 2001:187.
  4.  Moedas Comemorativas (em português). Banco do Brasil. Página visitada em 14 de outubro de 2012.

[editar]Bibliografia

  • GOUVEIA, Margarida Maia. "Cecília Meireles: um percurso de espiritualidade". in Atlântida, vol. XLVI, 2001, p. 187-194.
  • CHAVES, Maria Deosdedite Giaretta. Estudo do poema - o linguistico e o poetico na poesia de Cecilia Meireles. Osasco, Edifieo, 2001.

[editar]Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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