Pular para o conteúdo principal

POSTAGEM EM DESTAQUE

A semana na piauí #209

  questões do aprisionamento digital Braços inteiros, mentes quebradas Um adolescente americano é menos propenso a fraturar os ossos que alguém de sua idade quinze anos atrás. Embora possa parecer bom, isso indica que eles estão mais isolados, grudados no celular. Leia  aqui TANIA MENAI anais do cala-boca Assédio judicial contra jornalistas se agrava no Brasil Há 654 ações em curso contra jornalistas que podem ser caracterizadas como assédio judicial, segundo levantamento da Abraji. O Brasil está entre os países que mais hostilizam profissionais da imprensa na Justiça. Confira  aqui . ALLAN DE ABREU questões de vida e morte Por um último e sereno suspiro A  edição de abril  da  piauí  conta como  Ana Claudia Arantes se tornou uma das principais vozes em defesa dos cuidados paliativos  no Brasil. Seu trabalho é esclarecer como se pode vivenciar a morte da maneira mais confortável e digna possível. ANGÉLICA SANTA CRUZ anais do futebol O homem que descobriu Endrick. Pelo WhatsApp Em 2016,

VISUAL ARTV - Mostra dos Residentes do CRDSP chega à 5ª edição

Mostra dos Residentes do CRDSP chega à 5ª edição


De hoje até 16 de dezembro, acontece em São Paulo a 5ª Mostra dos Residentes do Centro de Referência da Dança. Construção coletiva entre o CRD, 67 núcleos participantes e os professores e alunos dos 12 cursos dos ciclos de aulas técnicas,  num total de 80 ações artísticas, a Mostra, desta vez, foi expandida para outros quatro espaços da cidade, com a proposição “CRD Circula”, a partir da articulação dos próprios artistas: CEU EMEF Manoel Vieira de Queiroz Filho (Priscila Paciência); Céu Heliopólis (Ricardo Neves), Centro Cultural Tendal da Lapa (Bárbara Freitas) e Estação de Trem Mauá (Coletivo Ana Maria Amarela). 
Para além das apresentações dos trabalhos desenvolvidos durante o ano dentro desse espaço em que os artistas da dança definiram e constituíram como seu território, o desejo que permeia a Mostra é também o de que mais pessoas tenham acesso à produção de dança e seus desdobramentos e que a cidade conheça, reconheça e se aproprie desse patrimônio público, que vem sendo gestado num modo de parceria pioneira entre a Secretaria Municipal de Cultura e a Cooperativa Paulista de Dança.
Programação diversificada
Apresentações cênicas, intervenções urbanas, compartilhamento de processos, JAMs, oficinas, debates, sessões de videodança e outras ações coletivas entre os residentes e seus convidados compõem a extensa programação, que se distribui em vários horários, durante os 16 dias continuamente.
Hoje (1/12), dia da abertura, às 18h, o Avoa! Núcleo Artístico apresenta o experimento coreográfico “Deslocado”, ação coletiva constituída de experiências em ações pesquisadas no centro histórico de São Paulo, que agora desloca-se da rua para a sala cênica, carregando questões que dizem respeito ao espaço, às relações que se estabelecem e ao jogo coreográfico.
“Yebo”, espetáculo do Grupo Gumboot Dance Brasil, que aborda a exploração, tanto das minas como dos sete povos levados para extração de ouro e carvão da África do Sul do século XIX, e que criaram um dialeto sonoro a partir das batidas das botas de borracha que calçavam, é o espetáculo do dia 5 (2ª feira), às 19h.
Na quinta-feira, dia 8, os destaques ficam para a intervenção urbana inspirada no universo poético de Manoel de Barros, Nadifúndio”, da Outro Outra Cia de Dança, que acontece às 16h, no Vale do Anhangabau; e para “Cartas à casa de Pó”, espetáculo da Dentre Nós, que relaciona a personalidade dos intérpretes às personagens da obra “A casa de Bernarda Alba”, do escritor espanhol Federico García Lorca, às 19h.
O Avoa Núcleo Artístico retorna no dia 9 (6ª feira),  desta vez com “Ulltrapássaros”, às 16h, no Largo São Bento. A intervenção urbana integra uma série de ações que tem como ponto de partida o corpo em diálogo com a natureza urbana do centro de São Paulo e com a história da cidade presente nas brechas, concretas e simbólicas. A partir das 17h, as pessoas que vierem para as oficinas, espetáculos ou o “Laboratório Coreográfico Manuseio do Gesto”, que reúne vários artistas em torno da relação poética entre gesto, palavra e imagem, sob a coordenação de Camila Venturelli,  serão recepcionadas pela instalação coreográfica "Caixinha de Música ou Tentativa Contra a Ansiedade", de Maria Basulto. Às 18h30, na Praça Ramos de Azevedo, em frente ao CRD, acontece outra intervenção urbana: “Sem Nome/Inominada”, de Mauricio Brugnolo e Alexandre Gnipper, que será reapresentada no sábado e no domingo (10 e 11), no mesmo horário e local.
Segunda semana
No dia 13 (3ª feira), acontecem outras duas ações baseadas na troca e integração de vários artistas: às 10h, começa “Entre Escritas e Danças”, experimento cênico proposto por Bia Rangel, a partir do encontro entre escrita, voz e corpos que se colocam em escuta, improvisam e transcriam peças advindas das grafias das criações uns dos outros; e às 14h, a  ocupação “Zona de trabalho – Organizmos para os Acidentes”, onde cinco artistas – Aline Brasil, Djalma Moura, Monica Galvão, Nina Giovelli e Pedro Galiza – propõem-se a quatro dias consecutivos de encontro para estabelecer, durante quatro horas seguidas,  uma ''Zona de Trabalho'', com performances que se relacionam  a espaços do Centro de Referência da Dança. Às 19h, a Profa. Marinê de Souza Pereira (UFABC) é a convidada central para a conferência “Sobre a cidadania cultural como política pública”.
Na quarta, 14, às 18h, Juliana Melhado apresenta, às 18h, I can feel your power! [Eu posso sentir o seu poder!]”,  uma plataforma de criação onde a artista performa feminilidades para  refletir sobre o que se projeta na construção social de gênero. Ela reapresenta o trabalho na quinta (15). Na Sala Cênica, às 19h, a bailarina Maíra Alves e os músicos Gustavo Bonin e Gustavo Nunes (Coletivo Capim Novo) executam três peças de “Conversas de corpos e sons: Moldura I e  Moldura II, compostas por Gustavo Bonin, que proporcionam corporeidade aos instrumentistas;  e Oócitos do Barroco,  desenvolvida a partir da oficina de Dança Barroca que Béatrice Massin ministrou no CRDSP. Na saída da apresentação, o público se depara com os performers do Coletivo Sereias em deslocamento pelos espaços do CRD, com o experimento cênico “Bololô” (rede de corda emaranhada). Às 20h, Ilana Elkis e Gabriel Tolgyesi, arriscam “Ação 2_Tilte” performance que se ocupa de um corpo deslocado, distorcido, sempre em busca de adequação.
No dia 15, além das reapresentações da Ocupação Zona de Trabalho (14h às 18h) e “I can feel your power!” (18h), a Nano Companhia faz, às 14h30, o ensaio aberto de “Cupcake”, que investiga as relações humanas  e o embate que as diferenças provocam,  partindo do imaginário infantil e dos primeiros desenhos animados. Às 19h, Calu Zabel  estreia o solo “Axexê  da Bailarina”  (ou bailarina morta), na Sala Cênica. O trabalho desenvolve uma mitologia pessoal sobre o Axexê (ritual fúnebre do Candomblé) enquanto potência para a criação de uma dança.
No último dia da Mostra, o Avoa Nucleo Artístico volta com mais uma intervenção-percurso urbana, às 16h:“Micro-resistências ou Pequena dança para crescer nos vãos”, que começa na Rua São Bento e vai até a Praça Antônio Prado, e tem como referencial poético plantas que brotam em fachadas, crescendo em meio às adversidades,  afirmando uma potência de transformação e ressignificação. Às 19h, a NaCia Odete Dança faz ensaio aberto de dois trabalhos: “Risco”,  dança-performance sobre espaço criativo e insistências; e “Linha 4”,  inspirada na movimentação caótica de pessoas que circulam pela linha amarela do metrô de São Paulo. A Mostra encerra às 20h, com “Filosofia do Ralo”, de Cadu Ribeiro, intervenção corporal que tem como poética o romance filosófico “O retrato de Dorian Gray”, de Oscar Wilde.
CRD Circula 
Com o desejo de descentralizar a Mostra dos Residentes do CRD, os próprios artistas formaram frentes de articulação em quatro espaços distantes do centro: CEU EMEF Manoel Vieira de Queiroz Filho, em Parelheiros; Céu HeliopólisCentro Cultural Tendal da Lapa e Estação de Trem Mauá.
No CEU EMEF Manoel Vieira de Queiroz Filho, as ações começam às  10h, do dia 3 (sábado) e vão até às 15h, com as oficinas “Simbologia Afro-Brasileira”, vivência proposta por Priscila Paciência e Rafaela Amaral ; e “Contato-Improvisação e BCM”, com Luciana Hoppe; a intervenção urbana “O que restou do branco, do Coletivo Ana Maria Amarela.
No domingo (4/12), às 14h30, o CEU Heliópolis abriga a Performance “Relation X”, dirigida por Ricardo Neves, um conjunto de ações no corpo que vão acontecer em diversos espaços do local.
Centro Cultural Tendal da Lapa reservou a segunda-feira (dia 12), das 16 às 20h, para receber a Mostra.  A partir das 16h e até às 20h, serão compartilhados os processos de criação "Pras cabeças”, de Barbara Freitas e Camila Midori, inspirada no mito yoruba que conta como as pessoas escolhem suas cabeças no Orun (céu) antes de nascer no Ayê (terra); "Das Gamelas", solo de Dalila D'Cruz, que fala da mulher a partir do processo de transformação da mandioca em alvo amido; “Tentação de ser muito feliz”, da Terceira Categoria, baseado no forró e nas danças populares.
No mesmo dia, às 16h, o Coletivo Ana Maria Amarela leva as questões de gênero e de empoderamento das lutas LGBTQs presentes na performance “O que restou do branco” para a Estação de Trem de Mauá.
Cinema e pipoca
Dia 7 (4ª feira), a partir das 15h, acontece no CRD a Sessão Pipoca com a projeção de dois vídeo-dança: “Jet Lagged”,  dos artistas Danilo Pêra e Gustavo Pêra, sobre a “Ocupação 24 Horas Obra-Procedimento”, realizada pelo Núcleo Mirada, na Casa Tombada; e “Micro-resistências ou Pequena Dança para crescer nos vãos”, criação do Avoa! Núcleo Artístico, que traz o fluxo de protagonistas anônimos que revelam uma São Paulo que existe na diversidade e adversidade. A vídeo-dança será apresentada também no Teldal da Lapa.
Outras duas sessões de cinema acontecem no CRD: o documentário “Encruzilhada”, resultado do processo de criação do espetáculo de mesmo nome, da Cia Fragmento Urbano, no dia 14, às 18h, seguido de debate sobre a produção contemporânea em dança a partir de uma leitura micropolítica de proposições coreocartográficas proposta pela DAAFI; e no dia 16, às 18h30, a videodança Intervenção [Entre Elas], a partir de ação performática do coletivo que reflete sobre questões relativas aos padrões de comportamento da mulher nos espaços públicos.
Toda a programação da Mostra é gratuita. 
Acompanhe a programação completa no site crdsp.com.br
___________________
Serviço:
5ª Mostra dos Residentes do CRD  
De 1 a 16/12 – vários horários
Centro de Referência da Dança de São Paulo
Baixos do Viaduto do Chjá, s/nº (ao lado do Theatro Municipal) - Centro – Tel: 11 3214-3249
CEU EMEF Manoel Vieira de Queiroz Filho
R. José Pedro de Borba, 20 - Jardim Novo Parelheiros, São Paulo – SP
Céu Heliopólis
Estr. das Lágrimas, 2385 - São João Climaco, São Paulo – Tel: 2083-2203
Centro Cultural Tendal da Lapa
R. Constança, 72 - Lapa, São Paulo – Tel: 3862-1837
Mauá – Estação de Trem
Rua Rio Branco, s/n – Matriz – Mauá 
Entrada gratuita para todas as ações

Informações adicionais:
Elaine Calux – assessoria de imprensa
11 33689940 | 964655686 | 32143249 (CRDSP)

Comentários