Pular para o conteúdo principal

POSTAGEM EM DESTAQUE

CANAL ARTE net : VÍDEO LA TÉCNICA DE CARAVAGGIO ( A TÉCNICA DE CARAVAGGIO)-YOU TUBE

VALE A PENA EO PÍNCEL ASSISTIR ESSE VÍDEO  E O CANAL  LINK LA TÉCNICA DE CARAVAGGIO https://www.youtube.com/watch?v=8SKcxNEaSx8&t=449s ARTE.net link:  https://www.youtube.com/@ARTEnet1 link:  https://youtube.com/@artenet1?si=rI5JJl7ftf8-Kje9

“Sem Título - Técnica Mista, Dimensões Variáveis” de Bruno Moreschi

Últimos dias!
“Sem Título - Técnica Mista, Dimensões Variáveis”
de Bruno Moreschi
Curadoria de Paulo Myiada
Até de 27 de abril de 2014.
FUNARTE | São Paulo
 

fotografia fictícia de Malala Rejala

Coletiva de artistas internacionais é exposição de Bruno Moreschi em cartaz na Funarte

Funarte São Paulo apresenta até 27 de abril a exposição “Sem Título - Técnica Mista, Dimensões Variáveis”, primeira individual do artista paranaense radicado em São Paulo Bruno Moreschi. Com curadoria de Paulo Miyada, a mostra é composta por quatro séries de trabalhos que discutem o funcionamento do sistema das artes visuais e da representação. Questões como originalidade, autenticidade, cópia, autoria e mercado são palavras-chaves para entender a produção do artista.
“ART BOOK”, série mais recente do artista é o ponto central da exposição. Baseando-se em conhecidas enciclopédias de artistas, Bruno Moreschi criou uma luxuosa publicação em português, inglês e espanhol que se assemelha a livros encontrados em bibliotecas e livrarias, com biografias, reproduções de obras, comentários de artistas e textos de curadores nacionais e internacionais. Entretanto, diferente das demais, todo o conteúdo desse livro/obra é inteiramente ficcional. Foram cerca de 3 anos criando estereótipos de 50 artistas internacionais e suas mais de 300 obras, entre pinturas, fotografias, desenhos, esculturas, instalações e performances (com atores dirigidos pelo artista), feitas em tamanho real. No centro do espaço expositivo, exemplares da enciclopédia estarão dispostas em mesas e poderão ser folheadas pelo público. A obra, que fez parte do mestrado que o artista realizou no Instituto de Artes Visuais da Unicamp, sob orientação da prof. Lygia Arcuri Eluf, recebeu diversos apoios institucionais para se tornar uma realidade: foi parcialmente financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp), foi contemplada em uma residência artística da AUIP (Asociación Universitaria Iberoamericana de Postgrado) para realizar parte da enciclopédia na Universidade de Coimbra, Portugal, e apoios daFunarte, com a Bolsa de Estímulos em Artes Visuais 2013 e Prêmio Funarte de Arte Contemporânea.
O curador Paulo Myiada fez da exposição uma espécie de coletiva de artistas, na qual Bruno Moreschi apresenta outras séries de trabalhos como artista convidado: “Procura-se”, “Bruno Moreschi, Autor de Pierre Menard, Autor de D. Quixote” e “Pedras”.
Na série “Procura-se”, realizada em coautoria com Camila Regis, o artista localizou os únicos 15 retratistas de polícia que ainda fazem retrato falado a mão no Brasil. Camila foi ao encontro desses profissionais nas mais diversas cidades brasileiras e descreveu o rosto do artista. O discurso apresentado aos retratistas foi sempre o mesmo. O resultado integra a exposição.
A série “Bruno Moreschi, Autor de Pierre Menard, Autor de D. Quixote” é uma instalação com com desenhos que simulam as páginas do conto “Pierre Menard, Autor de D. Quixote”, escrito por Jorge Luis Borges (1899-1986). Nesse conto, Borges conta a história de um suposto escritor chamado Pierre Menard disposto a rescrever o “Dom Quixote”, de Miguel de Cervantes (1547- 1616). Trata-se, portanto, de um conto, que discute questões relacionadas a reescrita, copia e autoria. Diante disso, o artista Bruno Moreschi refez a mão com nanquim o conto escrito por Borges. Foram quase quatro meses de tentativas para refazer de maneira mais precisa possível a tipologia e todos os outros elementos visuais/textuais presentes no conto de uma determinada edição. O resultado é uma instalação com pequenos bancos em que as pessoas podem subir e se aproximar das obras enquadradas na parede e, dessa maneira, repararem que não se trata de páginas impressas, mas sim, desenhadas com nanquim.
Na série “Pedras”, Bruno Moreschi convidou 8 fotógrafos especializados em registrar obras de arte para fotografarem um mesmo objeto : uma pedra de pequeno porte, espécie escultura primitiva. O artista apenas indicou qual seria a base da pedra e deixou que os fotógrafos fotografassem o objeto seguindo o estilo de fotografia relacionado ao registro de obras de arte. O resultado é um jogo de comparação que discute a fotografia da obra de arte, e mostra como, na maioria das vezes, estudamos arte não a partir do objeto de arte, mas sim, a partir de seu registro fotógrafo. Em outras palavras, a História da Arte é muitas vezes a História da fotografia do objeto de arte.
Um catálogo com textos de Paulo Miyada, Victor da Rosa, Camila Regis e Bruno Moreschi, será lançado em 05/04/14, às 14h, seguido de mesa-redonda com presença de artistas, curadores e críticos que já trabalharam questões relacionadas a autoria no campo das artes visuais: Ricardo Resende, Marilá Dardot, Matheus Rocha Pitta, Victor Rosa e Bruno Moreschi.
Realização: Funarte, Ministério da Cultura e Governo Federal
Este projeto foi contemplado pelo Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2013 - Galerias Funarte de Artes Visuais São Paulo"
_________________________

SERVIÇO:
 “Sem Título - Técnica Mista, Dimensões Variáveis”, de Bruno Moreschi
Até 27 de abril de 2014
Entrada franca
_________________________
Funarte São Paulo
Campos Elíseos: Al. Nothmann, 1.058, estação Santa Cecília do Metrô, tel. (11) 3662-5177. Seg. a qui., 10h/18h; sex. a dom., 15h/21h.www.funarte.gov.br
 
 

Comentários