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ClimaInfo, 11 de março de 2022.

 


Uma leitura diária dos muitos assuntos relacionados como mudanças climáticas
11 de março de 2022



A guerra de Bolsonaro contra o meio ambiente no Brasil
A Câmara dos Deputados aprovou na 4ª feira (9/3) um requerimento de urgência para a tramitação do Projeto de Lei 191/2020, aquele que regulariza a mineração em Terras Indígenas. Agora, segundo anunciou Arthur Lira, a proposta será discutida em um grupo de trabalho da Casa, que deverá apresentar parecer sobre ela em até um mês. O pedido de urgência foi aprovado por 279 a 108, com três abstenções. O Estadão mostrou como ocorreu toda a votação de cada deputado.
Em entrevista a Andreia Sadi no g1, o presidente da Câmara defendeu o debate sobre o PL da Mineração. “Não precisa ser açodado, mas é preciso discutir. Quem critica está dizendo que abre brecha para explorar ouro, diamante, madeira. Só que isso tudo existe como existia o jogo do bicho: de forma ilegal”, disse Lira. No entanto, o parlamentar não comentou sobre a articulação do Centrão, liderado por ele próprio, em favor do projeto junto com o governo Bolsonaro.
A Coalizão Brasil Clima enviou aos deputados posicionamento sobre o PL 191, reforçando que este não resolve o problema dos fertilizantes e chamando a atenção para outras matérias sobre as quais a Câmara pode legislar para reduzir a dependência do Brasil do mercado externo de fertilizantes. A notícia é da Folha.
“A Câmara deu um tapa na cara do país com a aprovação da urgência do PL 191”, comentou Míriam Leitão n’O Globo. “O projeto de mineração em Terra Indígena interessa a meia dúzia de mineradoras e aos garimpeiros, e eles não estão atrás de potássio, mas sim de ouro e outros metais nobres. O risco para o país é gigante”. Já Mara Gama ressaltou no UOL Ecoa a relação entre a retomada da pressão em favor do PL da Mineração e o cenário geopolítico internacional. “Os dois movimentos - volta de incentivos à produção de petróleo e gás de xisto em várias partes do mundo; e exploração de Terras Indígenas protegidas, com o desmatamento embutido, aqui no Brasil - comprometem globalmente o combate ao aquecimento global”.
Ainda sobre o “Pacote da Destruição”, Rafael Wallendorf escreveu no Valor sobre a mobilização da bancada ruralista para aprovar no Senado a nova lei geral do licenciamento ambiental ainda neste semestre, antes das eleições. Tal como Bolsonaro, os ruralistas dizem que a flexibilização do licenciamento pode ajudar a acelerar novos projetos de exploração de potássio, matéria-prima para fertilizantes. De acordo com o líder da bancada, deputado Sérgio Souza (PR), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, teria se comprometido com a votação do projeto até o final de junho. Curiosamente, na 4ª feira o próprio Pacheco defendeu a exploração das reservas nacionais de potássio, mas “sem atentar contra florestas e áreas indígenas”. Como essa equação vai ser fechada, nem o presidente do Senado deve saber.
E por falar em potássio, Vinicius Sassine mostrou na Folha que uma das empresas mais interessadas na exploração desse minério no Brasil está sendo acusada pelo Ministério Público Federal de tentativa de cooptação de indígenas. A Potássio do Brasil Ltda, de propriedade de um banco canadense, teria tentado convencer uma comunidade indígena do Povo Mura, na região de Autazes (AM), entre os rios Madeira e Amazonas, a autorizar a retirada de potássio de seu território.
Enquanto o governo usa a desculpa esfarrapada da potencial falta de potássio para empurrar o PL da Mineração, Cinthia Leone argumentou no UOL que este caso expôs a insustentabilidade do modelo produtivo agrícola dependente de fertilizantes à base de potássio nitrogenado. Ela cita técnicas alternativas mais sustentáveis, como a da rochagem (extração de minerais úteis para a agricultura do pó de pedras abundantes no Brasil, como o basalto) que poderiam garantir uma produção rural de melhor qualidade e acabar com a dependência de fertilizantes tradicionais no país.



Garimpeiros comunicam Bolsonaro sobre intenção de bloquear BR-163 no Pará
Um grupo de garimpeiros da região de Itaituba (PA) planeja bloquear um trecho da BR-163, na altura de Moraes de Almeida, na madrugada desta 6ª feira, 11 de março. Antes disso, os garimpeiros enviaram ao Palácio do Planalto um manifesto com demandas em favor da atividade de mineração na Amazônia. O Estadão divulgou trechos do manifesto e áudios dos garimpeiros nos quais combinam como será o fechamento da rodovia.
Um dos principais motivos para a ação ilegal dos garimpeiros na rodovia é a insatisfação com operações recentes do IBAMA e da Polícia Federal contra o garimpo no Pará, que resultou na destruição de maquinário. O grupo tem apoio político local: além de prefeitos e vereador da região, o deputado federal José Priante, primo do governador Helder Barbalho, chegou a visitar o Planalto em fevereiro para protestar contra as ações de fiscalização e a destruição de maquinário do garimpo.

Em tempo: No Estadão, Felipe Frazão expôs as conexões do ruralista Bruno Scheid com o círculo íntimo da família Bolsonaro. Scheid ganhou destaque nos últimos tempos como arrecadador da campanha à reeleição do presidente junto a produtores rurais na região Norte; tanto que, na 2ª feira (7/3), ele apareceu ao lado de Bolsonaro durante evento com pecuaristas no Palácio do Planalto com a presença dos ministros Paulo Guedes e Tereza Cristina. A reportagem mostrou que Scheid também tem uma bela ficha corrida: ele foi acusado de envolvimento em uma tentativa de homicídio contra um sem-terra em Alvorada do Oeste (RO), em processo no qual acabou sendo absolvido por falta de provas.


Novo aumento pressiona governo e parlamentares em negociação sobre o PL dos combustíveis
Prepare-se: a Petrobras confirmou nesta 5ª feira (10/3) um reajuste significativo nos preços da gasolina (18,7%), diesel (24,9%) e gás (16%), respectivamente. A alta acontece depois de quase dois meses de preços congelados, resultado de um esforço inicial do governo federal. No entanto, o cenário internacional desfavorável, com o barril de petróleo chegando aos valores mais altos em quase uma década, forçou o reajuste.
A partir de hoje, o preço médio da gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 o litro; já o diesel aumentará de R$ 3,61 para R$ 4,51; finalmente, o preço do quilo de GLP irá de R$ 3,86 para R$ 4,47, equivalente a R$ 58,21 por 13 kg. De acordo com a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Fertilizantes (Fecombustíveis), o preço médio da gasolina nos postos poderá chegar a R$ 7,02 por litro no Brasil, contra a média atual de R$ 6,57. Estadão, Folha, g1, O Globo e Valor noticiaram e deram mais detalhes.
O aumento no preço dos combustíveis é um baque para a estratégia do governo Bolsonaro de tentar conter os efeitos do encarecimento dos custos de vida sobre a popularidade do presidente. Na Folha, Mônica Bergamo mostrou a reação de um dos líderes da greve de caminhoneiros de 2018, Wanderlei Alves, o Dedeco, que pediu mais uma paralisação em protesto contra a alta no diesel. “Eles [Petrobras] já tiveram um lucro absurdo, doentio, com os aumentos mais recentes, e estão ficando milionários às custas da tragédia de todos nós. Só quem está feliz hoje no país são os investidores da Petrobras”, disse Dedeco. Sentindo o cheiro de queimado, Bolsonaro foi rápido em tentar se distanciar do novo reajuste dos combustíveis. “Eu não decido nada, não. Só quando tem problema cai no meu colo”, reclamou o presidente em seu “cercadinho” localizado no Palácio da Alvorada.
Com o novo aumento, o senador Jean Paul Prates (RN), relator do PL que altera a política de preços da Petrobras, incorporou a proposta de seu colega de Casa Alessandro Vieira (SE) para criar uma espécie de “auxílio-gasolina”, de R$ 100 a R$ 300 mensais, para os beneficiários do programa Auxílio Brasil. O custo estimado desse auxílio é de aproximadamente R$ 3 bilhões. A equipe econômica do Planalto é contrária à proposta, mas o governo deve aceitá-la em negociação com o Congresso em torno de outros projetos do chamado “pacote de combustíveis” em tramitação no Legislativo. O Valor deu mais detalhes.



Capacidade de geração solar chega a 14 GW no Brasil, equivalente à Itaipu
Dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) indicam que a capacidade de geração elétrica solar no Brasil atingiu a marca de 14 GW, a mesma potência da usina hidrelétrica de Itaipu. O cálculo leva em consideração tanto a geração por parques solares centralizados quanto aquela produzida em casas e pequenos empreendimentos (geração distribuída).
De acordo com o Estadão, o setor ganhou novo fôlego no começo do ano por conta do novo marco regulatório para geração solar no Brasil, que prevê isenção do pagamento da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD) pelos geradores de energia solar instalados no país até 6 de janeiro de 2023. Já o Valor destacou um levantamento da Clean Energy Latin America (CELA) que mostrou que o financiamento para geração solar no Brasil bateu a marca de R$ 16,2 bilhões em 2021, no terceiro ano consecutivo de aumento desse valor no país. Do total, R$ 9,5 bilhões foram destinados à geração distribuída, e os outros R$ 6,6 bilhões foram direcionados à geração centralizada.
Por falar em energia renovável, Cristiano Teixeira (Rede Brasil do Pacto Global da ONU) ressaltou n’O Globo a importância do tema da transição energética ser finalmente incorporado no debate eleitoral presidencial em 2022. “As eleições brasileiras são uma oportunidade única para acelerarmos nossa transição, por isso é imprescindível que os candidatos à Presidência e suas equipes já estejam trabalhando neste assunto e elevem a qualidade do debate”, escreveu Teixeira.

Em tempo: O Valor destacou uma das propostas que serão impulsionadas pelo Laboratório Global de Inovação em Finanças Climática (Lab) neste ano em todo o mundo - o mecanismo de captura de reserva de metano. Esse mecanismo quer desenvolver um mercado de captura e negociação de metano a partir da captação do metano gerado pelas quedas d’água em hidrelétricas no Brasil. Esse gás pode ser aproveitado para gerar biogás, fornecendo uma nova fonte de renda para as hidrelétricas.


"One last ride": indústria fóssil aproveita guerra na Ucrânia para lucrar como nunca mais lucrará
A explosão recente nos preços internacionais do petróleo e do gás natural impulsionada pelos efeitos da invasão russa à Ucrânia trouxe uma oportunidade inesperada de bonança financeira à indústria fóssil - que, aliás, pode ser sua última. Exatamente por isso, as gigantes do setor estão se mobilizando para aproveitá-la o quanto for possível, mesmo que às custas de qualquer possibilidade do mundo reduzir as emissões de carbono nesta década e viabilizar as metas do Acordo de Paris.
Fiona Harvey fez um apanhado desse cenário no Guardian. Por ora, ao menos publicamente, empresas como BP, Shell, ExxonMobil e Total demonstram cautela com as perspectivas de curto e médio prazo para o mercado dos combustíveis fósseis. Isso porque o longo prazo é preocupante para o setor. Diversos países estão reforçando compromissos com metas de descarbonização para 2030 e além, o que exigirá alguma redução no consumo de petróleo e gás. Nesse equilíbrio de interesses mais e menos imediatos, o que parece evidente para analistas é que a indústria fóssil ganhou força na queda de braço com os governos em torno da transição energética nesta década.
Mas a incerteza sobre o cenário imediato ainda é significativa, especialmente no que diz respeito à posição da Rússia no mercado global. Um isolamento prolongado das reservas russas, que representam mais de 10% do total global, pode mudar o tabuleiro geopolítico do setor. Como a Economist observou, as sanções ocidentais à Rússia criam um outro problema de oferta de petróleo, o que pode fortalecer a posição dos países da OPEP. Por outro lado, o Financial Times destacou como a moratória da compra de petróleo russo por EUA e Reino Unido, anunciada nesta semana, pode ter efeito nulo sobre as vendas de combustível fóssil da Rússia no mercado global.



Rússia e Ucrânia trocam acusações sobre possíveis danos em Chernobyl
A preocupação com os efeitos da invasão russa à Ucrânia sobre as usinas nucleares do país continua significativa. Na 4ª feira (9/3), os governos de Kiev e Moscou trocaram acusações quanto à interrupção de linhas de transmissão de energia que alimentam os resfriadores dos geradores remanescentes da usina de Chernobyl. Desligada há mais de duas décadas, a usina ainda depende de resfriadores para fazer o descomissionamento completo, em um processo que pode durar anos. De acordo com o governo ucraniano, as tropas russas que controlam a região de Chernobyl desde a semana passada desligaram as linhas de transmissão, afetando o funcionamento dos resfriadores.
Sem energia, os resfriadores estão sendo abastecidos com geradores a diesel, operados por funcionários ucranianos que seguem trabalhando na usina. De acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA), mesmo um eventual desligamento total da energia elétrica para os resfriadores não acarretaria em risco de contaminação por radiação, já que o volume de água de resfriamento utilizado nas piscinas em torno dos reservatórios de combustível radioativo é suficiente para manter a remoção efetiva do calor mesmo sem eletricidade. No entanto, o risco é significativo para as pessoas que operam a usina: desde a eclosão da guerra, as 210 pessoas que trabalham em Chernobyl foram mantidas na usina, sem a possibilidade de fazer o revezamento com outras equipes. O NY Times analisou os riscos potenciais que um apagão em Chernobyl pode causar.
Já a empresa nacional ucraniana responsável pela usina, Ukrenergo, pediu às forças russas um cessar-fogo na região de Chernobyl para que uma nova equipe técnica possa se dirigir à usina para fazer manutenção de emergência e substituir os profissionais que estão detidos na planta. Por ora, Moscou não aceitou o pedido e sugeriu o envio de especialistas nucleares de Belarus, país aliado da Rússia na guerra, o que não foi bem recebido pelos ucranianos. Tal como a guerra em si, a queda de braço entre russos e ucranianos em Chernobyl continua. O Washington Post deu mais detalhes.



IEA: emissões globais de CO2 aumentaram a níveis históricos em 2021
As emissões globais de dióxido de carbono (CO2) relacionadas à energia aumentaram 6% em 2021, atingindo a marca de 36,3 bilhões de toneladas, um aumento de 2 bilhões de toneladas, o nível mais alto já registrado. Essa é a conclusão da Agência Internacional de Energia (IEA), que apresentou nesta semana um panorama sobre as emissões de carbono associadas ao setor elétrico. A alta foi puxada principalmente pela queima de carvão, beneficiada pela retomada da atividade econômica pós-pandemia em alguns dos principais mercados energéticos do mundo, especialmente China e Índia.
O carvão foi responsável por mais de 40% do crescimento geral das emissões energéticas de CO2 em 2021, atingindo um recorde histórico de 15,3 bilhões de toneladas. Já as emissões de CO2 associadas ao gás natural se recuperaram para níveis acima dos de 2019, para 7,5 bilhões de toneladas. Por fim, as emissões de CO2 atreladas à queima de petróleo ficaram em 10,7 bilhões de toneladas, montante significativamente abaixo do cenário pré-pandemia; de acordo com a IEA, isso se deve principalmente à lentidão da retomada das atividades da aviação civil.
Os números evidenciam que as promessas de muitos países por uma retomada “verde” pós-pandêmica não saíram do papel. Pior: esses governos estão incentivando a continuidade do consumo de combustíveis fósseis ao longo desta década, contrariando seus compromissos climáticos sob o Acordo de Paris. CNBC e Reuters destacaram os números da IEA sobre as emissões de CO2 em 2022. Aqui no Brasil, o portal Um Só Planeta repercutiu a notícia.



Meteorologistas indicam continuidade do La Niña até o meio do ano
Depois de atingir seu pico de intensidade na virada de 2021 para 2022, o fenômeno meteorológico La Niña retomou seu patamar moderado. Os sinais indicam que o fenômeno deve persistir nos próximos meses, até pelo menos meados deste ano: de acordo com a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos EUA, a chance do La Niña continuar durante o próximo verão no hemisfério norte é de 53%, sendo que o fenômeno pode persistir para além disso, com chances de 40% a 50%, a depender das modelações. A Reuters destacou essa informação.
Já o Escritório Meteorológico Australiano destacou como a continuidade do La Niña está associada aos episódios de seca extrema no norte e chuvas intensas no sudeste do país; o Guardian deu mais detalhes.
A MetSul também repercutiu a análise da NOAA, ressaltando os potenciais impactos da continuidade do La Niña nas condições meteorológicas brasileiras. Um dos pontos é a relação entre o fenômeno e a forte estiagem que atinge o sul do país; a agência alerta que, mesmo com um enfraquecimento do La Niña para os próximos meses, a indicação ainda é de chuvas aquém do volume necessário para reverter o déficit hídrico acumulado no Rio Grande do Sul.



Acordo global pode ser a última chance para proteger a vida nos oceanos
Nesta semana, a ONU retomou as negociações em torno de um novo tratado global para os oceanos. A proposta prevê a criação de uma estrutura legal para proteger a biodiversidade e governar o alto-mar e é vista como a última grande chance da humanidade reverter o quadro atual de degradação ambiental nos oceanos.
No Guardian, Karen McVeigh destacou a opinião de cientistas envolvidos na discussão, ressaltando a preocupação destes com a falta de um marco regulatório internacional que impeça atividades com alto potencial de dano ambiental, como a mineração no fundo do mar, além da pesca predatória em águas internacionais.
“É difícil exagerar o quanto essas conversas são cruciais para a economia global dos oceanos, que vale vários trilhões de dólares, é uma fonte vital de alimentos para bilhões de pessoas e talvez seja a melhor proteção que o planeta tem contra a mudança climática”, observou Peggy Kalas, da High Seas Alliance.
Na Foreign Policy, Rosie Julin também reforçou a importância que um eventual tratado poderá ter para proteger a vida nos oceanos. “Atualmente, as áreas marinhas protegidas abrangem pouco mais de 7% dos oceanos e uma proporção ainda menor do alto-mar. Ambientalistas querem que as áreas protegidas sejam estendidas a 30% dos oceanos até 2030”, explicou.



Para participar:
Consulta pública do Reino Unido sobre due diligence para cadeias de alto risco
Termina hoje o processo de consulta pública sobre a implementação de dispositivos de due diligence na lei ambiental do Reino Unido como forma de combater o desmatamento ilegal nas cadeias de suprimento. Esta é uma oportunidade importante para os cidadãos brasileiros reforçarem a importância de incluir nos sistemas de verificação dos mercados compradores as cadeias com maior risco de desmatamento ilegal, como a da carne e do couro. Mais informações aqui.

 


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