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Encontro de Culturas Populares e Tradicionais, acontece entre 1 e 6 de outubro, no Sesc Itaquera

Encontro de Culturas Populares e Tradicionais,
acontece entre 1 e 6 de outubro, no Sesc Itaquera

Durante seis dias o evento rompe o distanciamento geográfico para promover o encontro da diversidade por meio de rodas de conversa, grupos de trabalho, culinária tradicional, feira de artesanato, oficinas, vivências, manifestações artísticas e lançamento de livros.


Entre os dias 1 e 6 de outubro, de terça a domingo, acontece no Sesc Itaquera o Encontro de Culturas Populares e Tradicionais, um evento que reúne artistas, lideranças de povos e comunidades de todo o país, agentes do Estado e da sociedade civil para debater ações de proteção e promoção da diversidade cultural. A programação reverencia as manifestações tradicionais, desde a produção artística popular, passando pela culinária, até o artesanato e a religiosidade, além de outros aspectos fundamentais desse universo simbólico.

No dia 3, quinta-feira, a solenidade oficial de abertura (aberta ao público) conta com presença de Danilo Santos de Miranda (Diretor Regional do SESCSP), Juca Ferreira (Secretário Municipal de Cultura de São Paulo), Alcides de Lima – Mestre Alcides (Presidente de Honra do Fórum para as Culturas Populares e Tradicionais) e Marta Suplicy (Ministra da Cultura).

Idealizado pela Rede das Culturas Populares e Tradicionais e resultado da parceria entre Sesc São Paulo, o Fórum para as Culturas Populares e Tradicionais, Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e Ministério da Cultura, o Encontro conta com participação de representantes das Culturas Populares, Culturas Indígenas, Circo, Teatro de Rua, Culturas Afro-brasileiras e de Povos e Comunidades Tradicionais. 

Com a programação dividida entre Reuniões dos Colegiados Setoriais do Conselho Nacional de Política Cultural, da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura e Conferência Livre de Cultura e Mostra Cultural, o evento tem como objetivo proporcionar uma vivência profunda da comunidade com as diversas expressões (culturas populares e tradicionais), discutir políticas públicas e propor diretrizes para um novo ciclo.

Destaques da programação

A programação do Encontro de Culturas Populares e Tradicionais traz a diversidade cultural do Brasil, contemplando as manifestações indígenas, o teatro de mamulengo e de rua, as folias, o cavalo marinho, o jongo e samba de roda. Tem ainda grupos de maracatu, tambor de crioula, bumba meu boi, carimbó e fandango, entre outros.

Entre as atrações (grupos e artistas) temos: Pereira da Viola (MG) e Dinho Nascimento (SP); Ivanildo Vilanova (PE) e Zé Cardoso (CE); Pombas Urbanas(SP); Povo Kalapalo (MT); Afoxé Omo Orunmila (SP); Povos Tradicionais de Matriz Africana (SP); Irmandade de Nossa Senhora do Rosário de Justinópolis (MG); Mestre Valdeck de Garanhuns (SP); Mestres Jongueiros do Sudeste (SP/RJ/ES); Tambor de Crioula de Seu Teodoro (DF); Mestres do Fandango Caiçara (PR/SP); Folias de Roraima (RR); Mestres de Folguedos da Zona da Mata Pernambucana (PE); Povo Karajá (TO); Mestres do Carimbó do Pará (PA).

A programação inclui ainda feira de artesanato, culinária tradicional (barracas de comidas tradicionais) e oficinas de culinária: Culinária Quilombola, Frutas do Brasil e Da Mandioca à Tapioca.

Serviço
Encontro de Culturas Populares e Tradicionais
De 1 a 6 de outubro
Sesc Itaquera
Av. Fernando do Espírito Santo Alves de Mattos, 1000 – Itaquera/SP
Telefones: (11) 2523-9265 e 2523-9289
Horário de funcionamento da Unidade: quarta e quinta (9h às 17h), sexta e sábado (9h às 21h) e domingo (9h às 18h)
Horário das atividades do “Encontro de Culturas”: verificar programação abaixo
Acesso à unidade: de R$1,00 a R$7,00 - grátis para comerciários.
Estacionamento: Preço único – R$7,00. Site: www.sescsp.org.br/itaquera


PROGRAMAÇÃO (resumida)

01/10 – Terça-feira

13h – Comunidade cultural Quilombaque (São Paulo/SP).

15h às 19h - Reuniões dos Colegiados Setoriais (CNPC/MinC) e da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura (CNdPC).

02/10 – quarta-feira

10h às 18h - Reuniões dos Colegiados Setoriais (CNPC/MinC) e da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura (CNdPC).

13h - Grupo UMOJA (São Paulo/SP).

03/10 – quinta-feira

10h - Recepção, credenciamento e apresentação da metodologia e dinâmicas do Encontro aos participantes.

10h30 - Abertura oficial com Hino Nacional executado por Pereira da Viola (Belo Horizonte/MG) e Dinho Nascimento (São Paulo/SP).

11h30 - Cortejo de Abertura - Povo Kalapalo (Parque Nacional do Xingu/MT), Afoxé Omo Orùnmilá e Povos Tradicionais de Matriz Africana (Ribeirão Preto/SP) e Irmandade de Nossa Senhora do Rosário de Justinópolis (Ribeirão das Neves/MG).

12h30 às 14h30 - Feira de Artesanato.

12h30 - Folia Brasileira com o Teatro de Mamulengo do Mestre Valdeck de Garanhuns (Guararema/SP).

13h - Mestres Jongueiros do Sudeste (SP/RJ/ES) e Tambor de Crioula de Seu Teodoro (Sobradinho/DF).

13h45 às 14h45 - Oficina Fortalecimento das Redes de Culturas Populares e Tradicionais, com Marcelo Manzatti (Brasília/DF).

15h às 18h - Rodas de Conversa e de Convivência.

15h às 18h - Oficina Cartografia dos Mestres e das Expressões das Culturas Populares.

18h às 19h - Oficina Patrimônio Imaterial, com Júlio Moracen (São Paulo/SP).

04/10 – sexta-feira

10h - Continuação das Rodas de Conversa e de Convivência.

10h às 12h - Oficina Cartografia dos Mestres e das Expressões das Culturas Populares.

12h - Chegança dos Marujos Fragata Brasileira (Saubara/BA).

12h30 às 14h30 - Feira de Artesanato.

12h30 - Folias de Roraima (Boa Vista/RR).

13h - Cavalo Marinho - Mestres de Folguedos da Zona da Mata Pernambucana (PE) e Povo Karajá (São Félix do Araguaia/TO).

13h45 às 14h45 - Oficina Fortalecimento das Redes de Culturas Populares e Tradicionais, com Marcelo Manzatti (Brasília/DF).

15h às 18h - Continuação das Rodas de Conversa e de Convivência.

15h às 18h - Oficina Cartografia dos Mestres e das Expressões das Culturas Populares.

17h - Oficina de culinária: Expressões culturais e tradições alimentares dos Quilombolas, com Claudia Mattos.

18h às 19h - Oficina Patrimônio Imaterial, com Julio Moracen (São Paulo/SP).

18h às 20h - Feira de Artesanato.

18h às 20h - Irmandade de Nossa Senhora do Rosário de Justinópolis (Ribeirão das Neves/MG).

18h às 20h - Bumba Meu Boi de Seu Teodoro (Sobradinho/DF).

18h às 20h - Mestres do Carimbó do Pará (PA).

05/10 – sábado

10h - Rodas de Conversa e de Convivência.

10h às 12h - Oficina Cartografia dos Mestres e das Expressões das Culturas Populares.

12h - Bumba Meu Boi de Seu Teodoro (Sobradinho/DF).

12h30 às 14h30 - Feira de Artesanato.

12h30 - Mestres do Fandango Caiçara (PR e SP).

13h - Povo Kalapalo (Xingu/MT) e Mestres do Carimbó do Pará (PA).

13h45 às 14h45 - Oficina Fortalecimento das Redes de Culturas Populares e Tradicionais, com Marcelo Manzatti (Brasília/DF).

15h às 18h - Plenária Final do Encontro.

17h - Oficina de culinária: Frutos do Brasil - Douglas Bello.

18h às 19h - Oficina Patrimônio Imaterial, com Julio Moracen (São Paulo/SP).

18h às 20h - Feira de Artesanato.

18h às 20h - Maracatu Rural - Mestres de Folguedos da Zona da Mata Pernambucana (PE).

18h às 20h - Samba de Roda (Saubara/BA).

20h - Bá: O Canto dos Tambores - Léo Leobons (Rio de Janeiro/RJ).

06/10 – domingo

10h às 13h - Assembleia Geral do Fórum para as Culturas Populares e Tradicionais.

10h às 16h - Feira de Artesanato.

12h30 - Show - Ivanildo Vilanova (Gravatá/PE) e Zé Cardoso (Limoeiro do Norte/CE).

13h30 - Folia Brasileira com o Teatro de Mamulengo do Mestre Valdeck de Garanhuns (Guararema/SP).

12h - Mestres Jongueiros do Sudeste (SP/RJ/ES).

12h - Povo Karajá (São Félix do Araguaia/TO).

13h - Folias de Roraima (Boa Vista/RR).

14h - Mestres do Fandango Caiçara (PR e SP).

15h - Povo Kalapalo (Xingu/MT).

16h - Cortejo Teatro de Rua – Pombas Urbanas (São Paulo/SP).

17h - Oficina de Culinária: Da Mandioca à Tapioca, com Neide Rigo.


PROGRAMAÇÃO (com descritivos)

Quilombaque - (SP)
Apresentação da Comunidade Cultural Quilombaque, organização sem fins lucrativos que surgiu em 2005, a partir da iniciativa de um grupo de jovens moradores de Perus, bairro periférico da zona noroeste de São Paulo. O grupo se auto intitula de formação pública de rua.
Local: Ginásio de Esportes. Livre.
01/10. Terças, às 13h.

Umoja - (SP)
Umoja, na língua africana Swahili falada na costa oeste da África, significa unidade. O grupo de artistas, pesquisadores e autodidatas procura essa unidade nas apresentações que fazem pelo país. São diversas linguagens artísticas, com ênfase nas referências às culturas afro-brasileiras e nos seus aspectos híbridos, danças dramáticas populares e musicalidades. Cocos, Maracatus, Sambas Rurais, de Roda, de Viola, de Partido Alto, Cirandas e Afoxés. Ao todo são 15 integrantes com interesses comuns formações e referências artísticas diversas, mas com o mesmo interesse: o universo das culturas afro-brasileiras.
Local: Ginásio de Esportes. Livre.
02/10. Quartas, às 13h.

Pereira da Viola e Dinho Nascimento - Apresentação do Hino Nacional - (MG e SP)
Um encontro muito especial do violeiro Pereira da Viola (foto) e do músico Dinho Nascimento que, juntos, com viola e berimbau apresentam uma releitura do Hino Nacional. Pereira da Viola nasceu em São Julião, pequena comunidade rural de Teófilo Otoni/MG. Em pouco mais de 20 anos de carreira, Pereira tem cinco CD´s solo lançados: “Terra Boa”, “Tawanará”, “Viola Cósmica”, “Viola Ética” e “Akpalô”. Seu talento e estilo único fizeram com que fosse alçado a ícone da viola caipira. Seu repertório heterogêneo e amplo inclui, desde brincadeiras de roda, até ritmos religiosos do Congado e da Folia de Reis, Batuques, Samba de Roda, Calango e Forró. Isto sem falar dos ritmos e temas próprios da Música Popular Brasileira e caipira de raiz.  Dinho Nascimento é filho da Bahia, onde aprendeu a tocar berimbau e percussão nas “Rodas de Capoeira” e “manifestações de rua”. Adepto das fusões musicais, o percussionista, compositor e cantor, capoeirista na essência, acrescentou novas sonoridades à música brasileira. A musicalidade de Dinho Nascimento reflete sua admiração e identidade com a capoeira e, reciprocamente, o leva a ministrar oficinas e a participar de festivais, seminários, batizados e outros eventos. 
Local: Praça de Eventos. Livre.
03/10. Quintas, às 10h30.

Cortejo de Abertura da Mostra Cultural - Povo Kalapalo, Afoxé Orùnmilá e Irmandade de Nossa Senhora do Rosário de Justinópolis - (MT/SP/MG)
Três diferentes matrizes culturais saem em cortejo da Praça de Eventos em direção à Cozinha São Mateus. Cortejo seguido de Ritual da Taquara - Povo Kalapalo (Parque Nacional do Xingu/MT); Afoxé Omo Orunmila (Ribeirão Preto/SP) e Povos Tradicionais de Matriz Africana (São Paulo/SP); e Levantamento de Mastros com a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário de Justinópolis (Ribeirão das Neves/MG).
Local de saída: Praça de Eventos. Livre.
03/10. Quintas, às 11h30.

Valdeck de Guaranhus - Folia Brasileira com Teatro de Mamulengo - (SP)
Folia Brasileira é um espetáculo literalmente popular. Apresentado pelo mestre pernambucano Valdeck de Garanhuns, a história se passa na fazenda do coronel Vicente Pompeu, que está realizando uma grande festa para comemorar o noivado de sua filha Rosinha. O coronel quer que a festa seja uma grande mostra da nossa cultura popular, com apresentações de Bumba-Meu-Boi, Reisado, Ciranda, Frevo e Maracatu. Através dessa e outras histórias, o Teatro de Mamulengo do mestre Valdeck de Garanhuns valoriza, divulga e fortalece nossa cultura, dando ênfase ao que é bom, lúdico, divertido, sadio e educativo. O Teatro de Mamulengo é eminentemente de rua, porém, pela sua versatilidade, pode ser apresentado em teatros e outros espaços alternativos. É acompanhado de música ao vivo (sanfona, triângulo, zabumba, pandeiro, ganzá, etc.) e versa sobre assuntos relacionados ao comportamento do povo. 
Local: Cozinha São Mateus. Livre.
03/10. Quintas, às 12h30.
06/10. Domingos, às 13h30.

Mestres Jongueiros do Sudeste - (SP/RJ/ES)
Tambu, Batuque, Tambor, Caxambu, o Jongo tem diversos nomes, e é cantado e tocado de diversas formas, dependendo da comunidade que o pratica, assegurando a diversidade desta rica manifestação cultural. Característico da região Sudeste do país, era praticado pelos trabalhadores escravizados de origem bantu, nas lavouras de café e de cana-de-açúcar, como forma de lazer e resistência à dominação colonial. Preserva, no entanto, traços comuns, como o profundo respeito pela ancestralidade, a valorização dos enigmas cantados e o elemento coreográfico da umbigada. 
Locais: 3/10 Praça de Eventos, 6/10: Alameda do Ginásio. Livre.
03/10. Quintas, às 13h.
06/10. Domingos, às 12h.

Tambor de Crioula de Seu Teodoro - (DF)
O Tambor de Crioula é uma manifestação que envolve dança circular, canto e percussão de tambores. Registrado como Patrimônio Imaterial em 2007, o Tambor de Crioula pode ser dançado ao ar livre, nas praças e no interior de terreiros em qualquer época do ano, mas os brincantes dançam, cantam e tocam em louvor a São Benedito. O grupo maranhense que faz essa intervenção chegou em Brasília durante a sua fundação. De 1961 a 2012, seu Teodoro Freire foi o responsável pela Sociedade Brasiliense de Folclore, hoje Centro de Tradições Populares de Sobradinho, que faz 50 anos em 2013 e está em processo de inventário, após ter sido reconhecido como patrimônio imaterial pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN. 
Local: Praça de Eventos. Livre.
03/10. Quintas, às 13h.

Chegança dos Marujos Fragata Brasileira - (BA)
A Chegança dos Marujos Fragata Brasileira, segundo relatos mais antigos, tem mais de 100 anos e ficou, por um longo período, desativada. Apenas em 1977, alguns remanescentes saudosos resolveram se juntar e recriar a “Chegança”, que também é conhecida como Marujada. A Marujada é encontrada, principalmente, nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. A Chegança de Marujos, Chegança de Mouros, Barca, Nau Catarineta, Fandango ou Chegança é um espetáculo em que são recitados e cantados textos, fragmentos de velhos romances portugueses e outras músicas tradicionais variadas. Para pesquisadores, as cantorias da “Chegança” contam a história de uma marinha de guerra genuinamente brasileira que participa da guerra de Independência da Bahia, protegendo a Baia de Todos os Santos contra os invasores, relatando também acontecimentos que se passam dentro das embarcações. Na apresentação do Encontro de Culturas Populares e Tradicionais, toda a história é contada através de canções que são acompanhadas por uma orquestra de pandeiros tradicionais.  Local: Praça de Eventos. Livre.
04/10. Sextas, às 12h.

Cavalo Marinho - Mestres de Folguedos da Zona da Mata Pernambucana - (PE)
O Cavalo Marinho é um grande teatro popular de rua, de origem portuguesa, e que se adaptou às raízes e costumes do povo da Zona da Norte da Mata de Pernambuco, Alagoas e agreste da Paraíba. O folguedo mistura música, canto (toadas), dança e poesia (loas). A encenação é acompanhada por instrumentos musicais como a rabeca, o pandeiro o reco-reco e o ganzá, que são tocados pelo "banco" (nome dado ao grupo de músicas que toca sentado num banco). A brincadeira acontece durante uma noite inteira, em roda fixa, e conta também com uma série de danças tradicionais, tais como o Coco, o Mergulhão e a dança de São Gonçalo. O auto acontece entre julho e janeiro, com destaque para os dias de natal, ano-novo e dia de reis. Os personagens refletem a sociedade colonial da Zona da Mata Nordestina: Mateus e Bastião trazem o rosto pintado de preto e representam a forte presença negra na empresa açucareira; o capitão, montado em seu cavalo, representa o grande latifundiário, dono do engenho; o soldado, subserviente ao capitão, é o elemento opressor a serviço do poder político; os galantes e as damas representam a aristocracia que se desenvolveu em torno da cultura da cana. Possui mais de 70 personagens sendo figuras folclóricas divididas em três categorias: humanas, fantásticas e animais. Os grupos de Cavalo Marinho da Zona da Mata Norte Pernambucana estão concentrados numa região com pequenas cidades entre eles estão: Cavalo Marinho do Mestre Zé de Bibi, onde se encontra o primeiro e único museu do cavalo marinho do Brasil; Cavalo Marinho Estrela de Ouro: Mestre Biu Alexandre, Sebastião "Martelo", Aguinaldo Silva e Fábio Soares (Condado - PE); Cavalo Marinho Estrela Brilhante: Mestre Antonio Teles (Condado - PE); Cavalo Marinho Boi Pintado: Mestre Grimário (Aliança - PE); Cavalo Marinho Mestre Batista: Mestre Mariano Teles (Aliança - PE); Cavalo Marinho Estrela do Oriente:Mestre Inácio Lucindo (Camutanga - PE); Cavalo Marinho Boi Maneiro: Mestre Pedro Luiz (Itambé - PE); Cavalo Marinho Boi Brasileiro: Mestre Biu Roque (Itaquitinga - PE).
Local: Praça de Eventos. Livre.
04/10. Sextas, às 13h.

Povo Karajá - (TO)
Os índios da etnia Karajá pertencem ao tronco linguístico Macro-Jê, se autodenominam Yny e habitam a bacia do rio Araguaia há vários séculos. Atualmente, dividem-se em três subgrupos: os Javaé, os Xambioá e os Karajá propriamente ditos – ocupantes de regiões geográficas distintas, ao longo da bacia do Araguaia, nos Estados de Goiás, Tocantins e Mato Grosso. A estrutura ritual dos Karajá tem dois grandes cerimoniais como referências: o rito de iniciação masculina, o Hetohoky (Casa Grande) e a Festa de Aruanã, que apresentam ciclos anuais, baseando-se na subida e descida do rio Araguaia. Entre outros pequenos ritos, podem ser citados: a pescaria coletiva de timbó, a festa do mel e a festa do peixe. As festas reúnem famílias Karajá de aldeias distantes e são comemoradas com danςas (Orsã, Uobesé, Uerron e etc.), lutas e comida farta, mantendo uma forte ligaςao com suas origens. Os Karajá tem tradiςão na arte de fazer cerâmica. As mulheres oleiras fazem figuras de animais, figuras míticas, representaςões do cotidiano e, principalmente, as tradicionais bonecas ritxokô. Tingidas com pigmentos naturais como o genipapo e o urucum, as bonecas ritxokô em suas diversas fazes contam a história e os costumes dos índios karajá desde o nascimento até a morte. Em janeiro de 2012 a boneca ritxocô foi certificada pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) como patrimônio cultural do Brasil. Aldeias Karajá: Santa Isabel do Morro, Fontoura, Tutemã; Aldeias Javaé: Txuiri, Gantanã, Boto Velho, Wari Wari, São João, Cachoeirinha, Manalué , Barreira Branca, Imonti; Aldeias Xambioá: Xambioá e Kurer.
Local: Praça de Eventos. Livre.
04/10. Sextas, às 13h.
06/10. Domingos, às 12h.

Bumba meu Boi de Seu Teodoro - (DF)
O Bumba Meu Boi é uma manifestação popular e tem sua origem nos mitos de colheita ligados aos ciclos das estações. A maior concentração de grupos de Bumba Meu Boi no Brasil se fixa no Nordeste. Seu Teodoro Freire, mestre da cultura popular, foi o responsável por levar a dança, primeiro ao Rio de Janeiro e posteriormente à Brasília, onde fundou o Centro de Tradições Populares.
Local: Praça de Eventos. Livre.
04/10. Sextas, às 18h.
05/10. Sábados, às 12h.

Mestres do Carimbó do Pará - (PA)
Ritmo típico do Estado do Pará, marcado por tambores feitos com troncos de árvores e peles de animais, o Carimbó é uma das maiores referências da música, do canto, da dança e da expressão paraense, valorizando a ancestralidade afro-brasileira e indígena.
Local: Praça de Eventos. Livre.
04/10. Sextas, às 18h.
05/10. Sábados, às 13h.

Folias de Roraima - (RR)
Roraima tem referências culturais de todas as regiões brasileiras e dialoga ainda com a Venezuela e a Guiana, mas as referências predominantes são dos nove povos indígenas originários e a forte influência nordestina. Folias de Roraima é uma integração de Mestres e expressões culturais populares e tradicionais e representa os povos indígenas da Raposa Serra do Sol e influência do Nordeste, especialmente do sotaque maranhense.  Reúne em uma Roda de brincadeiras, a dança do Parixara tradicional dos povos indígenas - aqui representados pelos Macuxi - e as festas de Reisada e Lindô, cultivada pelos Mestres Zé da Viola (imagem) e Dona Bié, do assentamento agrário Anauá, município de Rorainópolis, Sul de Roraima. 
Locais: Dia 04/10 Cozinha São Mateus, Dia 06/10 Praça de Eventos. Livre.
04/10. Sextas, às 12h30.
06/10. Domingos, às 13h.

Irmandade de Nossa Senhora do Rosário de Justinópolis - (MG)
Fundada em 1919, a Irmandade do Rosário de Justinópolis, bairro de Ribeirão das Neves/MG, constituiu-se a partir de um grupo familiar que herdara a dança ancestral do Candombe. Manoel Messias e Franquelino do Nascimento, seus primeiros capitães-líderes do canto e da dança rituais – organizaram uma guarda de Congo e, anos depois, formaram também uma guarda de Moçambique. Datam de 1711 os primeiros registros do Congado em Minas Gerais. O Congado também é conhecido como “Congada” ou “Congo”, e essa manifestação popular religiosa afro-brasileiro é um ritual que envolve danças, cantos, levantamentos de mastros, coroações e cavalgadas, expressos na festa do Rosário, durante o mês de outubro. Ligada à Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, a lenda do Chico Rei conta a história de Francisco, escravo batizado com o nome de Chico Rei, imperador do Congo e que veio para Minas Gerais com mais de 400 negros escravos. Chico Rei instalou-se em Vila-Rica (antigo nome de Ouro Preto) e após trabalhar de segunda a segunda nas minas de ouro, conseguiu economizar e comprar a sua alforria e a de se único filho.
Local: Praça de Eventos. Livre.
04/10. Sextas, às 18h.

Mestres de Fandango Caiçara - (PR/SP)
Associado às práticas cotidianas do litoral do Paraná e de São Paulo, como o trabalho coletivo para a puxada das redes de pesca, o Fandango faz parte da cultura das comunidades caiçaras, estando presente em diversas festas religiosas e, especialmente, no Carnaval, quando os quatro dias de festa eram realizados ao som dos instrumentos do Fandango.
Locais: 05/10: Cozinha São Mateus; 06/10: Praça de Eventos. Livre.
05/10. Sábados, às 12h30.
06/10. Domingos, às 14h.

Povo Kalapalo - (MT)
Primeira tribo do Xingu a ser contatada pelos irmãos Villas Bôas, em 1945, é uma das quatro tribos de língua Karib que vivem na região do Alto Xingu englobada pelo Parque Indígena do Xingu. Antes da chegada dos Villas Bôas, esse povo já tinha contato esporádico com o homem branco, tanto que o nome Kalapalo foi dado a esse grupo por colonizadores brancos, no final do século 19. Somam hoje perto de 500 indivíduos espalhados em 2 aldeias principais (Haya e Tanguro) e em outras menores. Na estação seca, que se estende de maio a setembro, a comida é abundante e é tempo de realizar rituais públicos, que costumam contar com muita música e a participação de membros de outras aldeias. A tradição musical é cultivada nos rituais por meio de diversas danças, jogos e brincadeiras, entre eles: Kwarip, Tsinhinhi (Festa do Macaco), Tauaranauá (Festa do Peixe), Yamurikumã (ritual feminino no qual as mulheres lutam com armas, usando ornamentos usados pelos homens e fazendo movimentos tipicamente masculinos), Hagaka (Jawari, jogo competitivo de flechas e uma grande lança, propicia o desenvolvimento da pontaria) e Ikindene (jogo de resistência praticado durante a cerimônia do Kwarup (cerimônia funerária). 
Local: Praça de Eventos. Livre.
05/10. Sábados, às 13h.
06/10. Domingos, às 15h.

Maracatu Rural - Mestres de Folguedos da Zona da Mata Pernambucana - (PE)
O Maracatu Rural, também chamado de Baque Solto ou de Orquestra, é uma manifestação cultural gerada nos engenhos de cana-de-açúcar de Pernambuco por volta de 1898. Hoje Pernambuco tem mais de 100 grupos de Maracatu Rural, com uma média de 200 participantes cada. Durante os encontros de maracatus ocorrem as sambadas, disputas de loas entre os mestres. Os personagens Mateus e Catirina iniciam o cortejo fazendo brincadeiras com o público além de arrecadar dinheiro. O mestre canta as toadas e comanda a orquestra, composta por chocalhos, instrumentos de sopro, como trombone e pistons e ainda sons de percussão vindos do tambor, gonguê, mineiro e porca – também conhecida como cuíca, formam uma orquestra popular com sonoras simbologias. No cortejo, caboclos de lança, correndo, saltando e abrindo espaço e os demais personagens: rei, rainha, baianas, porta-estandarte, pés-de-bandeira, damas-de-buquê, dama-de-paço, caboclos de pena. O Maracatu Rural significa para seus integrantes algo a mais que uma brincadeira: é uma herança secular, motivo de muito orgulho e admiração. Ele traz um mistério, um segredo que vem da raiz, das crenças indígenas misturadas ao candomblé que ninguém é capaz de revelar e nem forma de explicar. É esse mistério que apaixona e movimenta centenas de pessoas. 
Local: Praça de Eventos. Livre.
05/10. Sábados, às 18h.

Samba de Roda - (BA)
O Samba de Roda do Recôncavo Baiano tem passado por um processo de revalorização e resignificação, através da mobilização de estudiosos, pesquisadores, sambadores e sambadeiras para chamar a atenção para o que se considera uma das matrizes da música brasileira. O reconhecimento do Samba de Roda como Patrimônio Cultural Brasileiro e o recebimento do Título de Obra Prima do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade, outorgado pela Unesco em 25 de novembro de 2005, é a prova da importância do ritmo na formação da linguagem musical brasileira. Apresentamos aqui um coletivo de Sambadores e Sambadeiras da Comunidade de Saubara, cidade do recôncavo da Bahia, que tem dentre as suas manifestações o Samba de Roda apresentado de diversas formas o Samba de Viola, Samba de Parada, Samba Chula, Samba Corrido. Os grupos se reúnem para se apresentar nas festas populares, religiosas ou particulares. Os homens tocam os pandeiros, os tambores e a viola, enquanto as mulheres tocam prato e as taboas de madeira.
Local: Praça de Eventos. Livre.
05/10. Sábados, às 18h.

Bá: O Canto dos Tambores - Léo Leobons - (RJ)
Bá, em iorubá, significa encontrar, reunir. É no encontro das culturas e tradições musicais de Brasil, África e Cuba que se baseia o show do percussionista Léo Leobons, unindo de maneira inédita, as tradições afro brasileiras e cubanas com a música contemporânea. Léo Leobons e os percussionistas Adriano Sampaio, Leonardo Santos e João Gabriel Carvalho exploram o universo dos tambores batá e atabaques, mesclando-os com berimbaus e elementos da música eletrônica, apresentando as melodias e ritmos do repertório litúrgico afro-brasileiro e cubano.
Local: Praça de Eventos. Livre.
05/10. Sábados, às 20h.

Ivanildo Vilanova e Zé Cardoso - (PE/CE)
Poetas populares, em Portugal ou no Brasil, os repentistas, improvisam rimas a partir de um tema, debitam espontaneamente um poema em forma de repente. Os poetas repentistas inserem-se na tradição da literatura oral e da literatura de cordel. A dupla de repentistas Ivanildo Vilanova e Zé Cardoso, grandes mestres da arte de rimar no improviso com acompanhamento de viola, cantam seu modo de ver a vida e contribuem para manter viva a memória da tradição popular nordestina. Ivanildo Vila Nova, nordestino de Caruaru (PE), com mais de 50 anos de cantoria é considerado o maior repentista do país. Aos 12 anos já se apresentava nos desafios pelas festas, bares, bingos, escolas e qualquer lugar onde era chamado. Herdou do pai José Faustino Vila Nova, grande mestre glosador, o dom de criar versos inspirados no cotidiano. Zé Cardoso, poeta repentista, nascido na pequena cidade de Encanto, no Rio Grande do Norte, com mais de 30 anos de carreira possui uma extensa obra discográfica, além de ter participado em parceria de trabalhos de diversos músicos. É um dos mais premiados repentistas nordestinos, se apresentando em encontros populares por todo o país.
Local: Cozinha São Mateus. Livre.
06/10. Domingos, às 12h30.

Cortejo de Teatro de Rua - Pombas Urbanas (SP)
O Teatro de Rua possui suas origens na antiguidade, na Grécia Antiga, com o nascimento do próprio teatro em espaços abertos e públicos. O grupo teatral Pombas Urbanas nasceu em 1989, a partir do projeto Semear Asas, elaborado pelo diretor Lino Rojas que realizou oficinas teatrais para jovens e adolescentes do bairro de São Miguel Paulista, zona leste de São Paulo. Passados 18 anos, o grupo desenvolveu um processo artístico que formou atores capazes de administrar e produzir sua criação artística de forma coletiva. Realizou pesquisa de dramaturgia e linguagem, construindo um repertório de 12 espetáculos, entre eles o Teatro de Rua Mingau de Concreto, Bichos Pela Paz, Largo da Matriz e Histórias Para Serem Contadas, participando de festivais e encontros de Teatro no Brasil e América Latina, além de ministrar cursos em quase todas as regiões da periferia de São Paulo.  Em 2003, surgiu a necessidade de retornar a região de origem, zona leste de São Paulo, para transferir todo o aprendizado construído nestes anos de existência para outros jovens e no para o bairro Cidade Tiradentes desenvolvem atualmente o projeto “Arte em Construção: Semeando Asas na Comunidade” num galpão sede chamado Centro Cultural Arte em Construção. 
Ponto de encontro: Praça de Eventos. Livre.
06/10. Domingos, às 16h.

Conferência Livre de Cultura
Diversas rodas de conversa sobre os temas: Conhecimentos tradicionais - Marcos Legais para Promoção e Proteção; Democratização dos Meios de Comunicação; Territórios Tradicionais e Cartografia das Expressões Culturais; Relação do Estado com a Sociedade Civil; Novas Tecnologias, Juventude e Culturas Tradicionais; Encontro de Saberes - Educação e Culturas Populares e Tradicionais.  Informações pelo telefone (11) 2523-9265 / 2523-9289 ou e-mail culturaspopularestradicionais@gmail.com.
Local: Ginásio de Esportes. Livre.
03/10. Quintas, às 10h.
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