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Rose Meusburger publicou no grupo REC - Rede de Economia Criativa


Rose Meusburger
Rose Meusburger20 de agosto de 2013 11:05
INOVAÇÃO RADICAL OU GRADATIVA ____________________________________
Heródoto Barbeiro

Aos 40 anos King Gillette era um inventor frustrado, um anticapitalista amargurado e um vendedor de tampas de garrafa. Um dia, quando fazia a barba com uma navalha gasta, que não podia mais ser afiada, teve uma ideia. Em vez de perder tempo afiando a navalha, as pessoas as descartariam quando perdessem o fio. Alguns anos depois nasceu o aparelho de barbear seguro, descartável e barato. Colocou o próprio rosto na embalagem e conseguiu um contrato com o exército americano. Com isso, difundiu o desejo do público de ter um aparelho prático e fácil de usar. Criou a demanda pelas lâminas descartáveis e se tornou uma potência empresarial. O nome dele virou substantivo. No Brasil, se dizia “me dá uma gilete”, e não uma lâmina de barbear. O seu verdadeiro lucro nos negócios vinha da alta margem das lâminas. Mas a inovação não parou por aí. A Gillette produziu o Prestobarba, de duas lâminas. Depois veio o aparelho de duas lâminas móveis e assim por diante. Atualmente, existe aparelho de barbear de até cinco lâminas. Obviamente, o lucro com o valor agregado no produto é maior do que o número de lâminas.

Estas ações mostram que um produto pode sofrer uma inovação incremental ou radical. King Gillette iniciou seriamente sua empresa com uma inovação radical, ao trocar a navalha pelas lâminas descartáveis. Deu continuidade ao crescimento do negócio ao proporcionar melhorias constantes no aparelho de barbear a ponto de torná-lo ícone do consumo, objeto de desejo dos homens do mundo todo. Há outros exemplos de empresas e produtos que usaram um ou outro tipo de inovação separadamente, mas o exemplo da lâmina descartável se difundiu. É visível, hoje, do telefone celular às sofisticadas máquinas de café que usam sachês caros, que sustentam o lucro da máquina.

Nesse cenário de evolução, de mudanças radicais ou incrementais, em produtos e corporações, como estão as empresas brasileiras? Temos empresas que inovam? Somos um país inovador? E mais, o que pode se considerar inovação, de fato? Essas são algumas das perguntas que serão respondidas, no próximo dia 26, no Seminário Futura Trends 2013, aqui em Fortaleza. Em sua terceira edição, o encontro reúne um time de palestrantes de primeira grandeza, com trabalhos em alguns dos setores mais relevantes à economia nacional. Eles vão trazer para a reflexão da plateia temas vinculados à inovação e à produção de alimentos no País; indicadores sociais brasileiros, que apontam o Brasil, em algumas décadas, como uma das cinco maiores potências econômicas mundiais; bem como a importância do surgimento de uma economia criativa. Aliás, o que é, efetivamente, essa economia? O Futura Trends 2013 proporcionará a todos um salto no conhecimento profundo da inovação. O evento vai possibilitar diálogo para maior entendimento sobre temas atuais da realidade brasileira. É uma oportunidade que nenhum empreendedor pode perder.

Heródoto Barbeiro - escritor e jornalista da RecordNews e R7.com

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